Depressão e suicídio

Depressão e suicídio: sinais, relação e prevenção

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Depressão e suicídio são duas palavras que caminham bastante juntas, infelizmente. Assim sendo, geralmente, uma decorre em função da outra. Portanto, é importante entender essa relação. 

Confira o conteúdo que selecionamos para entender o motivo pelo qual o suicídio é uma consequência da depressão sem um bom tratamento.

Existe uma relação entre depressão e suicídio?

Sim, existe. Depressão e suicídio são palavras que expressão uma relação de causa e consequência, pois quando a pessoa que tem depressão, e não passa por um tratamento completo e constante, ela pode ceder aos pensamentos suicidas.

Entretanto, vale lembrar que o suicídio não é uma consequência apenas da depressão enquanto doença. Logo, pessoas com outros transtornos também enfrentam a ideação suicida, que é o pensamento em suicídio.

Assim sendo, o que queremos enfatizar é que a depressão é uma das principais causas pelas quais as pessoas acabam pensando que morrer é a única saída possível para os problemas que enfrentam. Essa doença causa uma tristeza tão intensa que desperta na pessoa o desejo de tirar a própria vida. 

Casos de depressão e suicídio que chocaram o mundo

Para você ter noção de como depressão e suicídio podem ser uma combinação fatal, separamos alguns casos de celebridades que sofriam de depressão e tiraram as próprias vidas.

Cheslie Kryst 

A ex-miss USA Cheslie Kryst escondeu por muito tempo de seus familiares e amigos que sofria de uma depressão de alto funcionamento. Ela cometeu suicídio aos 30 anos, no ápice de sua carreira como apresentadora e advogada. 

Chester Bennington

O vocalista da famosa banda de rock Linkin Park, Chester Bennington, cometeu suicídio aos 41 anos também por sofrer de depressão. Além disso, o cantor também abusava de álcool e de drogas. 

Contudo, diferentemente de Cheslie Kryst, Bennington já havia comentado que enfrentava a ideação suicida.

Anthony Bourdain 

O famoso chef de cozinha itinerante Anthony Bourdain surpreendeu muitas pessoas ao cometer suicídio no auge dos seus 61 anos. Sua carreira notável e seu estilo de vida não indicavam aos seus admiradores que ele sofria de uma depressão grave.

Há relatos de que ele chegou a afirmar: “Eu deveria ser feliz. Gostaria de poder olhar pela janela e dizer: a vida é boa”. 

O que será que acontece na mente de uma pessoa a ponto de ela declarar algo assim?

Entendendo um por um para compreender a relação

Para responder a pergunta que fizemos logo acima, é importante entender individualmente o que é depressão e suicídio. 

Assim sendo, confira algumas informações importantes a seguir.

O que é depressão?

A depressão é uma doença mental. 

Trata-se de um distúrbio psiquiátrico no qual a pessoa doente perde a vontade de fazer qualquer atividade. Ademais, ela fica sujeita a uma alteração constante de humor e, com frequência, vive dias e meses de tristeza profunda e desesperança.

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    Ao contrário do que pregam os estigmas, não é falta de Deus ou preguiça. Estamos falando de uma doença que, assim como um problema físico, quando não tratada, pode levar uma pessoa a óbito.

    Sintomas comuns da depressão

    Para evitar a união de depressão e suicídio é importante conhecer os sintomas da pessoa depressiva. Assim, destacamos os principais, que são:

    • desinteresse,
    • apatia,
    • desesperança,
    • tristeza persistente,
    • alteração do sono,
    • pessimismo,
    • culpa desproporcional,
    • desespero.

    Tratamentos mais comuns para a depressão

    O tratamento da pessoa que tem depressão envolve o acompanhamento de uma série de profissionais. Contudo, os mais importantes são o psiquiatra e o psicólogo. 

    Enquanto o psiquiatra avalia o cérebro da pessoa doente e receita medicações para regular a química cerebral, o psicólogo faz um acompanhamento mais frequente. Assim, ele ajuda esse indivíduo a processar as próprias angústias e lidar com elas. 

    Vale destacar que o psicólogo em questão pode ser também psicanalista!

    O que é suicídio?

    Falando mais especificamente sobre o suicídio agora, trata-se de provocar a própria morte.

    Entretanto, podemos discutir se essa é uma decisão realmente intencional, tendo em vista que estamos falando de uma ação que resulta da convergência de uma série de fatores psicológicos.

    Um desses fatores é justamente a depressão, pois ela deixa a pessoa doente tão sem esperança na vida que a ideação suicida se torna cada vez mais frequente. Assim sendo, fica evidente o motivo pelo qual o tratamento é tão importante, pois torna-se possível lidar com a doença.

    Comportamentos de uma pessoa que está pensando em suicídio

    Mais acima, comentamos sobre os sintomas de uma pessoa que pode estar com depressão. Contudo, agora, trazemos alguns comportamentos que sugerem que um indivíduo depressivo pode estar considerando tirar a própria vida. Os principais são:

    • atitudes irresponsáveis,
    • desapego,
    • verbalização da intenção,
    • mudanças súbitas de humor,
    • queda de produtividade,
    • falta de interesse pelo próprio bem-estar.

    Quais as motivações mais frequentes para que as pessoas cometam suicídio?

    Ao longo deste conteúdo, explicamos que depressão e suicídio guardam entre si uma relação de causa e consequência. Contudo, nem sempre a pessoa que pensa em suicídio está com depressão.

    Assim como o suicídio é resultado de fatores psicológicos, ele também pode ser resultado de questões de ordem sociológica, cultural e financeira.

    Dessa forma, escrevemos abaixo algumas outras causa que levam alguém a uma atitude tão drástica:

    • problemas familiares,
    • dívidas,
    • abuso de substâncias químicas,
    • diagnóstico de doenças graves,
    • bullying.

    Tratamentos mais comuns para pessoas que pensam ou já tentaram suicídio

    Para evitar a consequência fatal da relação entre depressão e suicídio, é fundamental realizar uma intervenção na vida da pessoa que tem um comportamento suicida. 

    Essa intervenção pode vir por meio de um planejamento para manter a vida do indivíduo em segurança, o que envolve a cooperação de familiares e amigos. Além disso, é importante garantir um acompanhamento profissional para tratar da saúde mental dessa pessoa.

    Assim como o psiquiatra, o psicólogo e o psicanalista são fundamentais para o tratamento da depressão, mais uma vez reforçamos sua importância nesse contexto de comportamento suicida.

    Considerações finais 

    Esperamos que esse conteúdo sobre depressão e suicídio ajude você a entender a importância de insistir no tratamento das pessoas que têm doenças mentais. A relação entre um transtorno mental e a ideação suicida é muito íntima e perigosa. 

    Logo, quando o tratamento com profissionais da psiquiatria e da psicologia não acontece, a pessoa doente corre muito mais riscos de sucumbir ao desejo de tirar a própria vida.

    Portanto, nesse contexto, se você enxerga que pessoas próximas apresentam algum tipo de inclinação para depressão e suicídio ou deseja trabalhar com esse público como psicanalista, matricule-se hoje em nosso curso de psicanálise clínica 100% online. Assim, além de obter um certificado para atuar profissionalmente, você adquire conhecimentos válidos para lidar com seus relacionamentos pessoais e profissionais. Confira!

    One thought on “Depressão e suicídio: sinais, relação e prevenção

    1. Mizael Carvalho disse:

      Muito bom artigo! Parabéns pela belíssima explicação, Aprendemos muito com esse trabalho.

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