análise filme Avatar

Filme Avatar (2009): resumo e análise do filme

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O filme Avatar demonstra a importância da relação homem-natureza. Neste sentido, existe o mundo Pandora, onde seus seres nativos, os Na’vi, são altamente evoluídos, vivendo em um ambiente de natureza exuberante e mágica.

Porém, o ar deste planeta é tóxico para seres humanos. Portanto, foram criados avatares para pudessem acessar e explorar as riquezas do planeta Pandora, habitado pelos Na’vi. Em suma, cria-se os avatares, corpos biológicos controlados pela mente humana.

Neste contexto, humanos, através de seus avatares, passam a ter duas vidas, uma no laboratório de pesquisa e outra em Pandora. Porém, a missão de exploração ambiental pretendida muda seu rumo e uma reviravolta acontece para salvar Pandora.

O que significa Avatar?

Antecipadamente, precisamos saber o significado da palavra Avatar. Nesse sentido, na etimologia da palavra, Avatar vem do sânscrito “Avatāra”, que significa “Descida de Deus” ou “Encarnação”.

Portanto, Avatar representa qualquer espírito que, ocupando um corpo de carne, represente uma manifestação divina na Terra. Em outras palavras, é a manifestação do corpo através de um ser poderoso, uma divindade.

Avatar, de James Cameron

Neste ínterim, o filme Avatar foi criado e dirigido por James Cameron, sendo um filme épico de ficção científica, estreado em 2009. James Cameron, criador do filme Titanic, passou a desenvolver Avatar em 1994, quando, então, pretendia o lançar em 1999.

Porém, a tecnologia dos anos 90 não estavam desenvolvidas o suficiente para, sob a Visão de James Cameron, para o seu filme. Deste modo, o filme de ficção científica foi lançado somente uma década depois, em 2009.

Em resultado da exuberante produção, filme Avatar, superou a bilheterias da primeira produção de James Cameron, Titanic. Inclusive, com diversas indicações ao Oscar 2010.

Qual resumo do filme Avatar?

Em um mundo alienígena, chamado Pandora, vivem os chamados Na’vi. Neste ínterim, um planeta com natureza abundante, em uma floresta cheia de segredos e tesouros. Nesse sentido, humanos ambiciosos, travam uma “guerra” explorar o território de Pandora.

Através de equipes militares, com força de fogo suficiente para distribuir Pandora, bem como com cientes altamente capacitados, planejam e executam a invasão. Então, neste plano estratégico, o ex-fuzileiro e paralítico, Jake Sully, é a peça principal.

Infiltrado em Pandora, ele tem que buscar estratégias eficazes para que os humanos invadam o planeta. Porém, os planos mudam quando Jake se apaixona pela nativa Neytiri e passa a ser integrante do povo Na’vi. Em resultado, trava uma batalha contra os humanos.

Tecnologia usada no Avatar 2009

O filme Avatar foi precursor no uso de tecnologias de filmagem desconhecidas à época, sobretudo por seus efeitos especiais.

Assim, por meio de tecnologias, tanto 3D quanto 2D, o filme Avatar traz ao seu público a experiência de se sentir no interior do cenário. Desse modo, tem a chance de ver o interior da floresta, dando um certo sentido real à floresta sagrada de Pandora.

Portanto, o filme utiliza de câmeras elaboradas especialmente para obra, que demonstra um grande show aos seus expectadores. Em resultado da história fascinante e magia transmitidas pelas telas, o filme ganhou o Globo de Ouro e diversas indicações ao Oscar 2010.

Interpretação de Avatar

Embora o filme Avatar referir-se a um planeta fictício, Pandora, ele remete a exploração do homem em territórios já habitados por seus povos. Essa ideia, mostra até que ponto o ser humano pode chegar para dominação de territórios, com violência extrema.

Desse modo, pode nos remeter ao histórico da humanidade, onde, através de força e violência, com muitas mortes, ocorreu a invasão de diversos territórios, até mesmo países inteiros.

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    Além disso, o filme Avatar mostra a destruição do meio ambiente causada pelo ser humano, de forma desmedida e desproporcional. Isso tudo unicamente para benefícios financeiros próprios, sem pensar em quaisquer consequências para humanidade.

    Análise do filme Avatar

    Em suma, no filme Avatar (2009), cientistas buscam explorar, para fins financeiros, o ecossistema de outro planeta. Assim, desenvolve avatares com interligação na mente humana. Ou seja, cria um corpo biológico que é controlado à distância, pela mente humana.

    Assim, com essa engenharia genética, essa transição de mundos se assemelha a um sonho, onde Jack entra em uma experiência onde é possível sentir reações físicas e emocionais. Desse modo, passa a viver no mundo real e, em simultâneo, em uma realidade alternativa.

    Então, no decorrer da trama, Jack escolhe o mundo, até então desenvolvido cientificamente em sua mente, como melhor a se viver. Tendo em vista que, além do prazer de poder andar novamente, descobre os prazeres de se viver um amor verdadeiro e ser aceito em um povo.

    Qual mensagem o filme Avatar passa?

    Essa ideia de paralelo entre vida real e “sonho”, nos faz refletir como os povos podem destruir uns aos outros, unicamente por ganância e egoísmo. Sobretudo, o filme busca trazer a mensagem de reflexão sobre o nosso ecossistema.

    Portanto, o roteiro do filme mostra como a força da natureza podem reagir contra os seres humanos e, assim, os destruírem. História esta que nos pode remeter diretamente a realidade do planeta Terra, onde todas as leis da natureza são desrespeitadas e sem qualquer punição.

    Além disso, o filme também reflete a questão da Bioética, sob um prisma de qual o limite da utilização de cobaias humanas para testes em pesquisas científicas.

    Quais reflexões pessoais e sociais o filme Avatar (2009) pode nos trazer?

    No decorrer do filme vimos haver inclinações para pensamentos sobre o comportamento humano, tanto pessoal como em sociedade.

    Jack, protagonista do filme, mostra como o amor verdadeiro pode acontecer de verdade e transformar toda uma vida. Desse modo, o seu sentimento de amor genuíno trouxe força para mover toda uma nação para luta pela vida.

    Assim, ao que tange aos sentimentos do homem, ficaram em destaque:

    • amor ao próximo;
    • altruísmo;
    • compaixão;
    • generosidade.

    Além disso, ao prisma da sociedade, há dois aspectos a se refletir:

    • Equilíbrio ecológico entre natureza e humanidade, para possam conviver harmonicamente;
    • A discriminação social e a falta de recursos para àqueles em condições de deficiência física.

    Definitivamente, o filme Avatar vai muito além de uma simples e história de amor e superação. Além disso, traz a tona reflexões sobre comportamentos humanos auto-destrutivos, principalmente sobre os danos causados na natureza, que desequilibram o equilíbrio do ecossistema.

    Por fim, nos conte sobre sua percepção sobre a história do filme Avatar, deixe seus comentários logo abaixo, iremos adotar saber sua opinião e compartilharmos ideias.

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    2 thoughts on “Filme Avatar (2009): resumo e análise do filme

    1. Priscila Moser disse:

      Um dos prismas do filme,a falta de recursos para aquelas pessoas com alguma deficiência física,no meu ver é um ponto de extrema importância nos dias de hoje e que precisa ser melhorado e principalmente ser conscientizado por muitas pessoas! Por exemplo: quem nunca viu carros estecionados nas rampas de acesso a cadeirantes por aí? E nas vagas de shoppings? E no ônibus que muitas rampas de acesso seguem quebradas e o cadeirante náo entra e ainda ouve:espera o próximo!! Realmente um ponto que ainda precisa ser muito trabalhado…

    2. Trata-se meramente de uma utopia hollywoodiana focada no tema ambiental. Claro, com uma boa pitada do velho “Faroeste” americano, com muita propaganda do seu poderio bélico e notória tentativa de desconstruir a racionalidade, a lógica e a razão básica e simples da sociedade. Usam a justificativa social da fragilidade humana embasada e histórica da exploração do mais forte sobre o mais fraco, para sustentar seu exacerbado e altamente lucrativo discurso em prol da “causa ambiental”. Hoje, sem nenhum pudor, misturam questão econômica e social com a “causa ambiental” sem nenhum grau de equivalência cientifica, pois, o que de fato lhes interessa é vender o caos. Só este de fato promove a atenção da sociedade, e gera lucros sem precedentes para a “causa”. Prova disso, é o próprio relatório climático da COP27 2022, que mais uma vez foi vago, insipido e desprovido de dados científicos que provem por exemplo o alardeado “Aquecimento Global”. Relatório este que no máximo consegue mostrar a variação natural da temperatura do planeta nos últimos quinhentos anos. O que se busca em troca de todo este alarde? Uma nova indústria, a de produtos para a suposta “proteção ao meio ambiente” e lucros sem precedentes na historia econômica humana. E como sempre pra bem poucos. Não é toa que nesta última COP chegaram ao descalabro de pedir um fundo anual permanente de “Um trilhão” de dólares para sustentar a tal “causa”. Lógico e elementar que devemos nos preocupar com o meio ambiente em que estamos inseridos, o nosso pequeno planeta, e cuidarmos de todo nosso ecossistema, todavia, não precisamos para isso encher os bolsos de meia dúzia de “pseudos defensores” da natureza pra fazer isso.

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