psicologia experimental

Psicologia Experimental: significado e fundamentos

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A psicologia experimental é uma área da psicologia que utiliza métodos científicos para estudar a mente e o comportamento humano. Os métodos mais comumente utilizados na psicologia experimental são experimentos controlados, experimentos de campo e experimentos naturais.

Os cientistas continuam estudando como a mente e o comportamento humano interagem entre si. Para entender como essa interação acontece, eles realizam investigações para experimentar teorias e comprovar fatos.

Hoje nós explicaremos o que significa psicologia experimental e alguns dos seus fundamentos!

O que é psicologia experimental?

Segundo estudiosos, a psicologia experimental é uma área científica que estuda a mente por meio da experimentação. Logo, avalia as questões da psique humana através da manipulação, observação e anotação das variáveis que influenciam as pessoas.

O que difere essa área de estudo das outras é a sua especificidade metodológica. Ou seja, o suporte que a área recebe por meio de experimentos com o intuito de validar ou não teorias científicas.

Outras vertentes psicológicas utilizam o método da experimentação para confirmarem os seus métodos de trabalho.

Origens

Muitos psicólogos acreditam que a psicologia experimental surgiu no século 19, mas há registros dela no século 18. Christian Wolff, filósofo alemão, dedicou grande parte do seu trabalho a experimentação física.

De acordo com Wolff, tudo pode ser mensurado, mesmo a alma humana, e a Psicologia empírica se transforma na psycheometria, o conhecimento matemático da psique humana.

Além disso, o filósofo Johann Nicolas Tetens usava o método experimental com o intuito de investigar a psique humana. Para Tetens, era possível acompanhar as mudanças na alma e mudar as condições externas para fazer uma análise profunda das transformações internas.

Contudo, Tetens se diferenciava de Wollf porque Tetens fazia experimentos psicológicos, como é o caso da percepção tátil.

O médico Johann Gottlob Krüger afirmou que, assim como as mudanças no corpo, a alma também muda. Esses experimentos na mente apenas são possíveis porque as modificações não são naturais e são induzidas de forma proposital.

Portanto, observável para estudiosos avaliarem mudanças e progressos nesses experimentos.

Na prática, o que um psicólogo experimental faz?

Em suma, um psicólogo experimental tem o intuito de estudar o comportamento humano por meio de experimentos. Não apenas o comportamento, mas também as funções e processos que influenciam o comportamento humano.

Para tanto, é necessário utilizar cobaias a fim de que as experimentações ajudem a compreender diversos dos temas estudados. Por exemplo, memória, percepção, aprendizagem, sensação, emoções ou a motivação humana.

Sempre há pesquisas dedicadas ao desenvolvimento e compreensão dessas instâncias da mente humana.

Bases epistemológicas da psicologia cognitiva experimental

Os pesquisadores utilizam quatro bases epistemológicas da psicologia cognitiva experimental para validar os estudos. São elas:

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    Determinismo

    Em suma, um evento ou estado de um objeto é estabelecido por estados superiores. Ou seja, a relação de causa e efeito afeta de forma direta os fenômenos comportamentais. Assim que um fenômeno se torna geral e recebe validação, ele é entendido como uma lei, organizada por meio das teorias psicológicas.

    Empirismo

    As experiências conectadas aos sentidos dão origem ao conhecimento das pessoas. Logo, o ser humano só consegue avaliar aquilo que pode ser observado. O empirismo ordena que as teorias e hipóteses se diferenciem das observações no mundo natural.

    Parcimônia

    Os pesquisadores devem realizar as suas buscas a partir das teorias mais simples. Desse modo, se houver duas teorias diferentes entre si, os pesquisadores devem escolher a mais simples delas para pesquisar.

    Probabilidade

    Por fim, a probabilidade indica que as hipóteses devem ser comprovadas à medida que o tempo avança. Dessa forma, se os cientistas não conseguem comprovar uma teoria usando todos os meios possíveis, ela não é mais considerada válida.

    Logo, a probabilidade envolve o que é verdadeiro ou falso numa teoria, usando observações para confirmar se a hipótese é correta ou não.

    A Psicologia experimental de Wundt e a psicologia experimental de Fechner

    Wilhelm Wundt, Gustav Fechner e outros pesquisadores lançaram programas de experimentação psicológica muito promissores. Por causa do trabalho desses pesquisadores, a psicologia experimental se tornou mais organizada e extensa.

    Gustav Fechner foi um dos primeiros colaboradores da psicologia experimental, relacionando-a à psicofísica. Essa é uma ciência que interliga as funções do corpo com as da mente, estabelecendo relações funcionais.

    Embora seja uma contribuição que a literatura não menciona extensivamente, Fechner fez a distinção entre a psicofísica interna e externa.

    Segundo Fechner, a mente humana se conecta a duas dimensões de um corpo. E mesmo que a psicofísica externa seja o início, é necessário a intervenção da psicofísica interna para que ela se desenvolva.

    Assim, o mundo externo apenas se liga a mente através da interação com o mundo interno, onde o cérebro e sistema nervoso desenvolvem um papel central.

    Validade e confiabilidade

    Na psicologia experimental nós nos deparamos com conceitos importantes a respeito da mecânica das teorias. Entre eles a confiabilidade e validade que são:

    • Confiabilidade: Com a ajuda da confiabilidade um pesquisador consegue medir a verificabilidade, consistência e repetição de uma pesquisa. Se uma pesquisa reproduz os mesmos resultados quando um estudo se repete então ela é confiável.
    • Validade: Validade diz respeito a verificação que um pesquisador faz da exatidão ou precisão tiradas de uma pesquisa. Os pesquisadores determinaram que existem alguns tipos de validade, sendo eles:
    • Validade conceitual: É quando a hipótese pesquisada dá suporte a uma teoria mais ampla que também está sob análise.
    • Validade de construto: Tantos as variáveis dependentes, quanto as variáveis independentes representam de forma precisa as ideias abstratas que são estudadas pelos pesquisadores.
    • Validade externa: O pesquisador pode fazer o mesmo estudo em populações diferentes, mas ainda consegue obter os mesmos resultados.
    • Validade interna: Por fim, a validade interna indica que há uma grande casualidade acontecendo entre dois fatores. Quanto maior a taxa de validade interna em um estudo, maior a taxa de manipulação da variável independente nas alterações da variável dependente.

    Sem fronteiras

    Para tornar a psicologia experimental mais acessível, muitas pessoas a encaixam como um ramo da psicologia convencional. Contudo, é importante esclarecer que todas as áreas da psicologia utilizam métodos experimentais nas suas aplicações.

    Logo, os experimentos de psicologia experimental são acessíveis a qualquer área de estudo na psicologia.

    Por exemplo, os psicólogos que se dedicam ao estudo do desenvolvimento humano. Eles utilizam métodos experimentais a fim de avaliar o crescimento das pessoas desde a infância até a vida adulta.

    Já os psicólogos sociais são conhecidos por utilizarem técnicas experimentais para avaliar como os grupos influenciam as pessoas. Ademais, os psicólogos da saúde também fazem experimentações com o objetivo de entender o que afeta a saúde e bem-estar das pessoas.

    Como você pode notar, a experimentação está presente em muitas áreas de um trabalho de pesquisa.

    Considerações finais sobre psicologia experimental

    A psicologia experimental é utilizada em todas as áreas da psicologia. Por exemplo, a psicologia experimental é usada para estudar o desenvolvimento humano, a psicologia social, a psicologia da saúde e outras áreas.

    Na psicologia do desenvolvimento, a psicologia experimental é usada para estudar como as crianças aprendem e se desenvolvem. Já na psicologia social, a psicologia experimental é usada para estudar como as pessoas interagem umas com as outras.

    Na psicologia da saúde, a psicologia experimental é usada para estudar como os fatores psicológicos afetam a saúde e o bem-estar.

    É importante ressaltar que muitas variáveis recebem atenção e análise desde o começo dos estudos até a finalização das pesquisas. Com a ajuda desses experimentos, os pesquisadores são capazes de determinar avanços importantes para a humanidade. Os avanços da nossa sociedade exigem a elaboração teórica e tempo para entender os resultados na prática.

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    One thought on “Psicologia Experimental: significado e fundamentos

    1. Sônia Batista de Sousa Cristóvão disse:

      Conteúdo Excelente!

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