Dadas tantas inseguranças propostas pelo mundo aberto, acabamos criando um lugar onde nada surpreende. Nossas ações possuem um resultado esperado, seguindo um mesmo padrão independente do momento. Descubra o que é zona de conforto e como sair dela em cinco passos.
O que é zona de conforto?
Segundo os dicionários, uma zona de conforto é um campo onde alguém está acostumado a viver de forma constante. Suas ações, comportamentos e pensamentos seguem uma determinada linha que não lhes cause medo, riscos ou ansiedade. É como se construíssemos uma região sob medida e nada indesejado pudesse ultrapassar.
Nesse porto seguro, um indivíduo segue o mesmo comportamento a fim de lhe garantir um desempenho constante em determinada área. Isso porque consegue facilmente uma falsa sensação de segurança. Como consequência, ao ser abalado por uma grande mudança, entra em choque. Diferente dos outros, fica “acomodado” e não sabe o que fazer e como sobreviver em situações adversas.
Podemos notar esse comportamento como um receio de ir além e fracassar. O sucesso alcançado até o momento se mostrou relativamente fácil, por hora, fruto de seu esforço. Quando se pensa ir à frente, adiante, a sua mente entra em turbilhão. O indivíduo pensa no que ele pode perder e em como pode ser visto diante dos outros.
Como isso nos atrapalha?
A zona de conforto funciona como uma imensa pedra em nossa vida. Ao mesmo tempo em que nos acolhe, abriga, e nos conforta no perigo, também impede que sigamos em frente. Isso porque inibe nosso desejo de arriscar e viver como deve ser. Os desafios são zonas desconhecidas, sem programação ou roteiro, e por isso assustam tanto.
Levando isso ao âmbito profissional, como fica a ideia de trocar de profissão? Certamente, parece algo absurdo, não é? Numa zona confortável, alguém com um emprego ao qual não gosta prefere continuar sofrendo a tentar a sorte num novo. Mesmo que seu emprego seja ruim, ele prefere continuar nele porque já sabe o que esperar.
Na vida pessoal, se tratando de relacionamentos, mudar essa visão é praticamente impossível. Alguém que passa muito tempo sozinho, por exemplo, pode encontrar dificuldades ao encontrar uma pessoa. A solidão foi a sua única amante durante muito tempo e se mostra bastante ciumenta. Sendo assim, desbravar a insegurança de uma nova vida pouco apetece o acomodado.
Consequências
A insistência em permanecer na zona de conforto e continuar no mesmo padrão o torna inapto a viver ao novo. Chega a ser absurdo alguém continuar a fazer as mesmas coisas com o intuito de obter resultados diferentes. Por conta disso, coloca a sua vida e progresso em risco, visto que entra em uma jornada de imutabilidade.
Como consequência, marca pontos nos seguintes quadros:
Estagnação
Como dito linhas acima, é impossível alcançar novos resultados utilizando as ferramentas de sempre. Seu modo de enxergar e atuar na vida é o que te impede sempre de dar um passo para frente. Conscientemente, você abre mão de buscar novos resultados e aprender mais sobre si mesmo e o mundo.
Involução
Enquanto muitas pessoas se arriscam, erram, aprendem e finalmente conseguem, você se fecha às novas possibilidades. É como se na sua cadeia de crescimento pessoal e profissional você involuísse. Consequentemente, seu emprego não traz mais resultados como antes e sua vida particular acaba declinando irremediavelmente.
Felicidade frágil
A todo momento, os caminhos que escolhe são decididos com base nos resultados que está acostumado. Você espera por isso, trabalhando para que nada fuja do combinado. A felicidade é firme como algodão, mas ela existe. Contudo, qualquer evento contrário é responsável por quebrar isso, visto que você não se prepara a sentir impactos ruins.
Camadas
Cabe notar aqui um movimento bastante interessante por quem está na zona de conforto. Por incrível que pareça, alguns indivíduos conseguem “sair” desse campo de proteção e ir para um segundo. Mesmo que minimamente, conseguem se arriscar e ir para um novo patamar se conhecer as regras para alcançar essa mudança.
Contudo, essa migração seria para alcançar uma nova zona confortável. Isso porque, conhecendo os termos desse novo jogo, poderia se adequar melhor a ele. Ao invés de se libertar totalmente, busca uma forma de nutrir a sua insegurança e se acorrentar. É como se trocasse de pele apenas para viver numa selva semelhante.
Como sair dela em cinco passos
Ainda que consiga reger a nossa vida, é possível sair da zona de conforto e se permitir. O caminho é construído gradativamente, de modo que se adeque aos poucos ao vento de um campo descoberto. De início, pode ser bastante desconfortável, porém você começa a se acostumar e sentir bem. Veja como construir essa estrada a uma vida plena:
Faça uma nova atividade
Que tal iniciar a mudança fazendo algo por você? Talvez esse seja o momento de tirar aquela ideia empoeirada do armário e pôr em prática. Descubra o prazer que é fugir da rotina e agregar algo de novo a ela. Não o bastante, seu cérebro agradece, visto que realizar novas tarefas ajuda e criar novas conexões na região.
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Tenha iniciativa
Uma forma de mudar o seu comodismo é tentar sugerir uma ideia ou mudança em algum aspecto. Por exemplo, no trabalho, a sua ideia pode ser o que todos precisam para trabalhar melhor. De forma alguma tenha medo de ser rejeitado. O máximo que receberá de ruim é um “não” e isso faz parte do processo de tentativa.
Proponha-se a um diálogo
Ao invés de tentar fugir sempre que possível, por que não inicia um diálogo com alguém novo? Tente conversar alguém com quem mantém pouco contato no trabalho, faculdade, estabelecimentos… Etc. Ainda que não seja obrigatório, pode ajudá-lo a encontrar alguém que desperte seu interesse.
Vá a novos lugares
Como dito acima, fazer rotas diferentes ajuda a manter o cérebro ativo. Ultrapasse essa barreira e se disponha a conhecer novos lugares, como teatros, cursos, eventos… Graças a isso, sua consciência e criatividade se abrirão.
Tenha flexibilidade
Isso quer dizer que nada de julgamentos antecipados. Até saber realmente o que está fazendo e crie uma opinião, dê uma chance a algo fresco em sua vida. Permitindo-se experimentar coisas novas, pode descobrir alguma peça que te faltava. Ademais, consegue descobrir uma nova vocação ou afinidade.
A princípio, podemos concluir que a zona de conforto não é ruim quando não abusamos dela. É um momento de contemplação, de ver e aproveitar cada esforço que tivemos. Contudo, o perigo vem quando nos acostumamos com essa segurança. O comodismo vitalício é uma armadura sufocante que nos impede de nos locomover.
Ainda que o mundo assuste, se proponha a arriscar. Não há problema algum expor o que sente em situações de urgência ou errar tentado. Somos criaturas que evoluem quando tocamos a superfície do novo e inesperado. Atenda esse chamado natural e atinja eu potencial.
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