psique

Psique – Significado e funcionamento

Posted on Posted in Psicanálise, Teoria Psicanalítica

Neste trabalho, desenvolveremos o psique e o desenvolvimento dele na personalidade humana. Para muitas pessoas, esse conceito ainda não está claro, de modo que fica difícil empregá-lo corretamente na nossa fala e compreendê-lo na nossa vida. A fim de que isso não aconteça mais e você conquiste esclarecimento, não deixe de ler este trabalho!

O artigo que você lerá hoje é uma adaptação de um trabalho de conclusão de curso. A autoria é de Madelon Faleh, que concluiu a nossa formação completa em Psicanálise Clínica 100% online. Neste trabalho, como já mencionamos, você lerá acerca da psique. 

O artigo divide-se nas seguintes partes constitutivas:

  1. Introdução;
  2. Como se desenvolve a formação da personalidade humana?;
  3. Id, Ego e Super Ego;
  4. Ajudando um indivíduo;
  5. Conclusão.

Introdução

A abordagem da psique é relevante porque entender o outro faz com que entendamos de forma mais ampla a nós mesmos. Afinal, vivemos numa sociedade de valores tão conflitantes e turbulentos, que falar sobre relacionamentos saudáveis nos dá uma dimensão maior do que sejam as dificuldades psíquicas que limitam a capacidade dos indivíduos, inclusive afetando suas famílias e suas vidas pessoais.

Hipótese

Como hipótese sobre psique humana, partimos do princípio de que a mente tem por objetivos:

  • despertar o interesse para um olhar mais atento sobre uma questão que silenciosamente afeta cada vez mais os casais;
  • entender como funciona a psiquê, o que ajuda a lidar com os diferentes tipos de comportamentos;
  • quebrar o preconceito com a palavra “terapia”;
  • e incentivar fortemente a terapia de casal, como ferramenta indispensável aos casais necessitados dela.

Objetivos

Como objetivos, buscaremos neste trabalho sobre psique demonstrar o quanto é importante conhecer o desenvolvimento da personalidade humana. Como afirma Jung (1981), a personalidade é uma semente que só pode se desenvolver em pequenas etapas durante a vida. Acrescentamos que não é a criança, mas o adulto que pode alcançar a personalidade como fruto de uma vida cheia, orientada para este fim (MOSQUERA, 1984).

O que você encontrará neste trabalho sobre psique

Na primeira parte do trabalho, abordaremos o conceito de personalidade e como ele é amplo. Essa amplitude refere-se aos conceitos e termos como:

  • traços,
  • estados,
  • qualidades,
  • e atributos.

Nesse contexto, ressaltamos que todos eles são variáveis na constância ou nas alterações de comportamento. Assim, são distintas as motivações, os estilos de atenção, as manifestações emotivas ou a eficácia. Na segunda parte, abordaremos os conceitos de Id, Ego e Superego, que são conceitos criados por Freud. Seriam três “partes” da mente que, integradas e atuando em conjunto, determinam e coordenam o comportamento humano.

Metodologia

Para atingir esses objetivos propostos, a metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica acerca da personalidade humana, tendo como pergunta: como se constrói a personalidade humana? Por sua vez, esse questionamento tem como objetivo indicar considerações sobre as especificidades da pesquisa em psicanálise.

A metodologia utilizada foi buscou não somente definir e refinar um problema de pesquisa pertinente, mas também  obter uma ideia precisa sobre o estado atual dos conhecimentos sobre um dado tema. Investigamos as lacunas sobre as quais o embasamento teórico foi construído, fundamentalmente, a partir das formulações de Freud (1974).

Como se desenvolve a formação da personalidade humana?

Muitas vezes, questionamos os motivos que levam uma pessoa a fazer determinadas escolhas ou ter determinadas atitudes diante de uma situação. Confira se já fez, por exemplo, alguma das perguntas abaixo:

  • “Por que ela escolheu tal profissão?”;
  • “¨Qual o motivo para ele preferir rock e não gostar de música clássica?”;
  • “Por que tal pessoa fica agressiva diante de uma situação, sem tanta gravidade?”;
  • “Por qual motivo alguém é tão perfeccionista, enquanto outro é relapso em seus afazeres?”

Esse questionamento parte do princípio de que diferentes pessoas têm diferentes comportamentos, sob as mesmas circunstâncias. O comportamento nos leva a agir e escolher de determinada maneira e não de outra. Isso se deve a personalidade.

O que é personalidade?

A personalidade é um conjunto de características ou traços que diferencia os indivíduos. É uma organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afetivos, fisiológicos e morfológicos de uma pessoa, que resulta num padrão de
comportamento persistente, que determina seu funcionamento em todos os contextos de sua vida. Assim, refere-se ao modo como alguém percebe as situações, como pensa a respeito de si mesmo e do mundo, e como se relaciona com os outros.

Uma vez que a personalidade determina a ação de um indivíduo, ao conhecê-la, podemos prever o que ele fará diante de uma situação. Para Freud, a construção da personalidade vem a ser um produto. Trata-se do resultado da forma que cada pessoa usa para lidar com seus conflitos internos e as demandas do exterior. A personalidade mascara, assim, a forma como cada um se desenvolve no meio social e enfrenta conflitos internos e externos.

Como a personalidade se desenvolve?

Em primeiro lugar, há a concepção de que o ser humano é BIOPSICOSSOCIAL, ou seja, toda sua dinâmica é composta pela influência dessas três esferas. A origem do comportamento humano e, consequentemente, da personalidade, segue essas vertentes: de um lado, estão as características genéticas e fisiológicas; do outro, suas experiências e relações com o mundo.

Dessa forma, o ser humano não pode ser considerado como um produto exclusivo de seu meio, tal como um aglomerado dos reflexos condicionados pela cultura que o rodeia e despido de qualquer elo mais nobre de sentimentos e vontade própria. Não pode, tampouco, ser considerado um punhado de genes, resultando numa máquina programada a agir desta ou daquela maneira, conforme teriam agido exatamente os seus ascendentes biológicos.

QUERO INFORMAÇÕES PARA ME INSCREVER NA FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE

    NÓS RETORNAMOS PARA VOCÊ




    Qual o papel da família no desenvolvimento e na personalidade de uma criança?

    É a partir da relação com seus pais que a criança aprende conceitos a respeito de si mesmo e do mundo a sua volta. Por exemplo, uma criança, cuja família a estimula e encoraja a encarar os desafios de seu desenvolvimento (como andar, falar, ir à escola), terá maiores subsídios para construir uma personalidade com maior auto-estima e a lidar, de forma mais madura e adequada, com os desafios e frustrações que surgirão ao longo de toda a sua vida.

    Outro exemplo é o da criança cujos pais são super protetores. Ao não permitirem que os filhos:

    • brinquem num parque por temerem que este se machuque,
    • ao não deixá-los ir à casa de um amiguinho por acharem que não será cuidado adequadamente,
    • ao evitarem expô-los às situações normais do desenvolvimento infantil.

    Tudo isso faz com que a criança aprenda que viver é um risco, e que pode sofrer danos em muitas situações. Dessa forma, é provável que uma personalidade com traços ansiosos e de medo seja desenvolvida. Ressaltamos que a previsão fica ainda mais forte se houver pré-disposição biológica para isso.

    Quando um traço de personalidade se transforma em um problema?

    Não existe uma personalidade certa ou errada; boa ou ruim. Os traços ou características de personalidade advindos das crenças que construímos ao longo da vida são aprendizados que obtemos a partir das relações e experiências que temos, principalmente, em nossa infância. Apenas quando são inflexíveis e mal-adaptativos e causam prejuízos significativos ou sofrimento para a pessoa é que esses traços constituem um quadro patológico muito importante e grave, denominado Transtorno de Personalidade.

    Diferente do traço de personalidade, o transtorno de personalidade exerce enorme pressão sobre a vida da pessoa. O indivíduo fica impedido de viver plenamente. Isso porque fica preso em sensações e sentimentos que o fazem enxergar as situações sempre da mesma maneira, no lugar da realidade.

    Qual a diferença entre o traço de personalidade e o transtorno de personalidade?

    Pode-se dizer que os traços de personalidade são a maneira de ser da pessoa. Trata-se do modo de sentir as emoções ou do jeito de agir. Por outro lado, um transtorno de personalidade aparece quando esses traços são muito inflexíveis e mal-ajustados. Ou seja, os traços prejudicam a adaptação do indivíduo às situações que enfrenta.

    Nesse contexto, os Transtornos de Personalidade formam uma classe de doença mental onde os traços de personalidade de uma pessoa são inflexíveis. Ademais, existe a falta de aptidão para lidar normalmente com determinadas situações. Os transtornos de personalidade fazem passam a prejudicá-la e incomodá-la e, ou mais comumente aos que lhe estão próximos, trazendo sofrimento.

    O que podemos concluir sobre personalidade?

    Em linhas gerais, a personalidade é o modo de ser do indivíduo, a tendência de ser de uma determinada forma de acordo com sua herança genética, sua história pessoal e suas crenças. Este modo de ser do indivíduo, a sua forma, é preenchida com o seu conteúdo, que lhe dá a unidade da personalidade com a característica de ser exclusivo e ímpar em relação a todos os demais seres humanos.

    Id, Ego e Super Ego

    De acordo Freud, a teoria da personalidade caracteriza-se por ser estrutural. Nesse contexto, personalidade e psique se fundem em uma conceitualização única. No entanto, são ferramentas de grande utilidade para poder compreender a dinâmica da psique humana. Embora sejam explicados separadamente, todos estão relacionados entre si.

    O conceito do iceberg

    Para explicar esta teoria, ele utilizou o famoso conceito do iceberg, pois assim facilitaria a compreensão das três regiões da mente.

    Consciente

    A ponta do iceberg seria a parte visível e equivaleria a região do consciente. Ela tem a ver com tudo aquilo que vemos, percebemos, lembramos, pensamos, sonhos e sentimentos. Esse pedaço da psique seria conhecido como id, isto é, o reservatório de energia psíquica. É lá que se localizam as pulsões de vida e de morte e as características atribuídas ao sistema inconsciente. Esse lugar é regido pelo princípio do prazer (visa apenas o prazer do indivíduo).

    Pré-consciente

    A parte do iceberg que fica submersa, mas pode ser vista, equivale à região pré-consciente da psique. Seria o que conhecemos como ego. Trata-se do sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da
    realidade e as ordens do SUPER EGO. É a verdadeira personalidade, que decide se acata as decisões do (Id) ou do (SUPER EGO). Tem a ver com tudo aquilo que somos capazes de recordar: momentos que já não estão disponíveis no presente, mas que podem ser trazidos à consciência.

    Inconsciente

    Para finalizar, existe o grosso do iceberg, que fica oculto sob à água. Esse lugar da psique equivale à região inconsciente. Ademais, corresponde ao super ego, origina-se com o complexo do Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. É algo além do ego que fica sempre te censurando e dizendo: Isso não está certo, não faça aquilo, não faça isso. Ou seja, é o que dói quando prejudicamos alguém, pois é como se fosse o nosso “freio”.

    Nessa área ficariam guardadas todas as lembranças, sentimentos e pensamentos inacessíveis para a consciência. Guarda conteúdos que podem ser inaceitáveis, desagradáveis, dolorosos, conflituosos e, acima de tudo, angustiantes para a pessoa.

    Identificando as neuroses e traumas

    A neurose, também conhecida como psiconeurose ou distúrbio neurótico, é um termo que refere-se a qualquer desequilíbrio mental que causa angústia e ansiedade. Porém, ao contrário da psicose e algumas outras desordens mentais, não impede ou afeta o pensamento racional. A neurose é particularmente associada ao campo da psicanálise.

    Neurose pela Psicanálise

    Como doença, a neurose representa uma variedade de condições psiquiátricas, nas quais a angústia emocional ou conflito inconsciente são expressados através de várias perturbações que podem ser físicas, fisiológicas e/ou mentais. O sintoma definitivo é ansiedade. As tendências neuróticas são comuns e podem se manifestar como:

    • depressão,
    • ansiedade aguda ou crônica,
    • tendências obsessivas-compulsivas,
    • fobias,
    • e até desordens de personalidade.

    Ressaltamos: a neurose não deve ser confundida com psicose, a qual refere-se à perda de contato com a realidade.

    Mais informações sobre a neurose

    O termo conota uma doença ou desordem real, porém sob sua definição geral, a neurose é uma experiência humana normal. Segundo a psicanálise, a maioria das pessoas é afetada pela neurose de alguma forma. Um problema psicológico sério se desenvolve apenas quando a neurose começa a interferir com o funcionamento normal do indivíduo, causando ansiedade.

    De acordo com a teoria da psicanálise, a neurose pode ter raízes nos mecanismos de defesa do ego. Porém, os 2 conceitos não são sinônimos. Mecanismos de defesa são uma forma normal de desenvolver e manter um sentido consistente de si mesmo (ego), enquanto somente aqueles com pensamentos e comportamentos que produzem dificuldades para viver devem ser classificados como tendo neurose.

    Efeitos e sintomas da neurose

    Há muitas formas específicas diferentes de neurose. Algumas delas são:

    • piromania,
    • desordem obsessiva-compulsiva,
    • neurose ansiosa,
    • histeria (na qual a ansiedade pode ser descarregada través de sintoma físico),
    • e grandes variedades de fobias.

    Tratamento da neurose

    A neurose pode ser tratada por diferentes métodos. Há o tratamento com a psicoterapia e vários remédios para aliviar os sintomas. Medicamentos contra depressão e ansiedade ajudam a pessoa também, e alguns remédios podem elevar a sensação de autoestima.

    Reconhecendo um trauma

    O trauma, como já visto anteriormente, trata-se de um choque emocional que traz consequências físicas e mentais. Portanto, o indivíduo que possui alguma espécie de trauma, inevitavelmente possuirá também graves dificuldades relacionadas a área traumatizada. Exemplo: O indivíduo que fica ansioso ao sentir cheiro de carne vermelha cozida porque quando menino engasgou-se com um pedaço e quase morreu.

    A princípio, a decisão de não consumir carne vermelha poderia estar associada a alguma dieta proposta ou a uma abstinência alimentar voluntária. Em um primeiro momento, não nos ocorre à possibilidade de uma situação traumática, até porque o indivíduo fala com certa tranquilidade sobre o assunto. Porém, o seu trauma, que é atemporal, não está associado ao falar de carne, mas sim, sentir o cheiro de carne cozida.

    O princípio da análise

    O traumatizado possivelmente chegará até nós, psicanalistas, com a queixa de sentir-se muito ansioso estranhamente as quartas e sextas, sempre por volta das 11h da manhã. Ele terá certeza de que seu problema é muito estranho e que isso pode ser uma questão até espiritual.

    Contudo, fazendo uma investigação mais apurada, chegaremos a conclusão que ao lado de sua casa foi inaugurada uma cozinha que presta serviços de “quentinhas”. Além disso, notaremos que, nas quartas e sextas, o cardápio é carne ensopada e o horário das 11h é exatamente o horário em que a carne está no fogo.

    Nesse contexto, o cheiro da carne dispara o “gatilho” do trauma. Como dissemos anteriormente, o trauma que é atemporal, traz para o momento todas as sensações do dia em que o menino quase morreu engasgado pela carne cozida. Nesse caso, o cérebro não trata o cheiro como cheiro, e sim como uma situação de pânico e sofrimento que acontecerá de forma iminente. Desse modo, a angústia aparece na expectativa de um mal já experimentado.

    Estratégias de análise

    Logicamente, um caso como do exemplo acima dificilmente será descoberto fora da ótica profissional. Portanto, nosso objetivo é ilustrar a complexidade dos movimentos psíquicos relacionados às emoções. No caso de um atendimento em gabinete, uma mulher pode apresentar-se como alguém que vive um momento de grande intolerância no seu relacionamento conjugal.

    Assim sendo, a investigação de começar com perguntas bastante objetivas, como, por exemplo:

    • Quando você percebeu o aparecimento dessa intolerância?
    • Como era o relacionamento antes do aparecimento dessa intolerância?
    • Como eram seus relacionamentos antes do casamento? Pais, amigos, escola…
    • O que ele (a) faz que mais o (a) irrita?
    • Quais foram os recursos usados até aqui para impedir o estado de
      intolerância?
    • Ele (a) sabe da sua intolerância?

    As respostas que se seguirão a estes questionamentos revelarão o motivo chave desta intolerância. Dentro das situações abaixo, tente sugerir algumas possibilidades de causas para o sentimento apresentado pela mulher.

    1. O marido arranjou um emprego noturno.
    2. O marido comprou um animal de estimação.
    3. Passaram a ter novos vizinhos.
    4. O marido perdeu o emprego.
    5. A mulher engordou 10 quilos.
    6. O marido engordou 10 quilos.
    7. O marido trocou de carro.

    Traumas emocionais

    Reiteramos: o trauma é um choque emocional, que, por sua violência, desencadeia perturbações psíquicas e somáticas. Geralmente, traumas têm sua origem em:

    • experiências de sofrimento emocional,
    • humilhações,
    • vivências de forte impacto,
    • medos que se definem pela sua intensidade emocional,
    • incapacidade do indivíduo de responder ao medo de forma adequada,
    • transtorno,
    • efeitos patogênicos duradouros.

    Em termos gerais, a pessoa com conflitos de traumas emocionais apresenta-se:

    • Deprimida, melancólica, triste;
    • Ressentida, ofendida, amargurada;
    • Tímida, anti-social, desconfiada;
    • Apática, indiferente, passiva, desinteressada;
    • Ansiosa, medrosa, assustada;
    • Agressiva, nervosa, iracunda, explosiva;
    • Sarcástica, crítica, leviana, etc.

    Nota: O que pode ser traumático para um indivíduo, pode não ser para outro que tenha capacidade de tolerar o acontecimento e elaborá-lo psiquicamente, sem maiores consequências.

    Causas do trauma emocional

    Qualquer pessoa está passível de sofrer um trauma emocional por duas razões básicas:

    Em primeiro lugar, vivemos num mundo doente que precisa ser tratado. Todos nós estamos sujeitos ao inesperado: tragédias, acidentes, perdas de familiares e outras situações que podem ser traumáticas para nossas vidas. Não há como evitar as experiências ruins enquanto vivermos num mundo imperfeito habitado por pecadores de todo tipo.

    Além disso, da perspectiva cristã, a qual assumimos neste trabalho, o corpo humano apesar de sua complexidade espantosa é resultado de uma herança. A queda espiritual bíblica e todo o esquema da arquitetura biológica de Adão e Eva foram repassados às sucessivas gerações, motivo pelo qual o corpo humano sofre múltiplas transformações, promovendo uma série de fatores negativos. Entre eles, estão:

    • o envelhecimento,
    • susceptibilidade de doenças,
    • deformações genéticas e morte.

    Marcas emocionais

    A nossa psique tem seus limites, assim como o nosso condicionamento físico. Por isso, estamos sujeitos aos traumas emocionais e outras enfermidades da alma. Os traumas deixam marcas emocionais em nossa alma. Ademais, toda pessoa traumatizada tem alguma marca emocional. Estas marcas podem ser:

    • Visíveis – Expostas, sempre manifestas;
    • Invisíveis – Escondidas, ocultas, disfarçadas;
    • Superficiais – Sem grande influência sobre a personalidade;
    • Profundas – Com grande influência sobre a personalidade.

    Ademais, a memória humana guarda registros através de dois mecanismos básicos:

    • Repetição;
    • Experiências marcadas por fortes emoções e sentimentos.

    O registro de um trauma emocional encontra-se arquivado na memória de longo prazo, podendo permanecer ali por toda a vida do indivíduo.

    Consequências

    Os traumas causam diversos prejuízos ao homem integral:

    1. Sofrimento psicológico – tensão emocional, sobrecarga psíquica;
    2. Alterações na personalidade e no comportamento – depressão, medo, ansiedade, insegurança, auto estima negativa, timidez, sentimento de rejeição, impotência frente aos novos desafios, frigidez, comportamento explosivo, etc.
    3. As doenças são potencializadas – É verdade que os traumas podem desencadear uma série de problemas emocionais e comportamentais. Todavia, a recíproca também é verdadeira, ou seja, desordens emocionais potencializam os traumas. Indivíduos emocionalmente fragilizados são mais susceptíveis a traumas profundos do que as pessoas saudáveis.

    Consequências emocionais advindas de um trauma

    Várias são as interligações e consequências emocionais advindas de um trauma. Entre elas destacamos as que seguem.

    Neuroses

    São reações vivenciais anormais as:

    • reações ansiosas,
    • reações histéricas ou neurose de ansiedade,
    • neurose histérica.

    Contudo, entenda as reações acima são maneiras anormais de se responder às emoções nas vivências diárias. Quando uma angústia não é suportada satisfatoriamente, o conflito interior implica em sofrimento, em angústia Patológica ou também em Angústia Neurótica.

    Depressão

    É um estado de sofrimento da psique caracterizado fundamentalmente por rebaixamento de humor, acompanhado por diminuição significativa do interesse, prazer e energia. As características mais comuns são:

    • alterações do sono e apetite,
    • retardo psicomotor,
    • sensação de fadiga,
    • falta de concentração,
    • indecisão,
    • diminuição de autoconfiança,
    • pessimismo,
    • idéias de culpa,
    • desejo recorrente de morrer,
    • entre outros sintomas.
    Angústia

    Trata-se de uma espécie de tédio e tristeza acompanhada de amargura e senso de sufocação. É um sentimento frequente e torturante que tem origem em uma ameaça conscientemente percebida.

    Ansiedade

    É o estado da psique de inquietude e impaciência. Os padrões variam amplamente. Alguns pacientes têm sintomas cardiovasculares, tais como palpitações, sudorese ou opressão no peito, outros manifestam sintomas gastrointestinais como:

    • náuseas;
    • vômito;
    • diarreia ou vazio no estômago;
    • mal-estar respiratório;
    • predomínio de tensão muscular exagerada, do tipo espasmo,
    • torcicolo;
    • e lombalgia.

    No plano da Consciência, a ansiedade pode monopolizar as atividades psíquicas. Ademais, esse problema pode comprometer desde a atenção e memória até a interpretação fiel da realidade.

    Fobia

    Trata-se de um temor insensato, obsessivo e angustiante, que certas pessoas traumatizadas sentem em situações específicas. A característica essencial da fobia consiste no temor patológico, absurdo que escapa à razão e resiste a qualquer espécie de objeção da lógica e da razão. Refere-se a certos objetos, atos ou situações e pode apresentar-se sob os aspectos mais variados. São exemplos o temor obsessivo diante de:

    • espaços abertos (agorafobia) ou fechados (claustrofobia),
    • contatos humanos ou com animais (cães, ratos),
    • atravessar ruas,
    • subir ou descer elevadores,
    • lugares altos,
    • etc.
    Transtornos de pânico

    Configuram-se por ataques de pânico recorrentes, crises de medo agudo e intenso, extremo desconforto e sintomas associados ao medo de morte iminente. A síndrome do pânico é, literalmente, uma forma atípica de doença depressiva. O sentimento da doença é, em essência, uma grave sensação de insegurança e medo.

    Irritabilidade

    Trata-se de uma predisposição especial ao desgosto, à ira e ao furor. As pessoas irritáveis manifestam impaciência e aumento da capacidade de reação para determinados estímulos e intolerância à frustração, aos ruídos e às aglomerações. Nesses casos, a perturbação consiste no aumento da tonalidade afetiva própria das percepções. Um ruído, por exemplo, é interpretado mais como uma provocação do que um incômodo acústico.

    Transtorno Explosivo da Personalidade

    O sintoma principal é a irritabilidade. Nesses pacientes, observa-se um grau elevado de reatividade emotiva, unido a uma extraordinária tensão afetiva, que se descarrega sob a forma de reações de tipo “curto-circuito”. Estes surtos são
    paroxismos coléricos ou furiosos que põem em perigo a vida de pessoas do ambiente e a integridade da propriedade.

    Transtorno de Estresse Pós-Traumático

    O transtorno de estresse pós-traumático acontece quando se vivencia um trauma emocional de grande magnitude. Esses traumas incluem guerras, catástrofes naturais, agressão física, estupro e sérios acidentes. O problema engloba as seguintes características:

    • Revive-se o trauma através de sonhos e de pensamentos;
    • Evita-se persistentemente coisas que lembrem o trauma;
    • Persiste no indivíduo uma enorme excitação.
    Sintomas

    O indivíduo tem recordações fortes com muita aflição, incluindo imagens ou pensamentos do trauma vivenciado. Sonhos amedrontadores também podem ocorrer e o indivíduo pode agir ou sentir como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente.

    Um grande sofrimento psicológico se desenvolve quando surgem lembranças de algum aspecto do trauma. Há uma intensa necessidade de se evitar sentimentos, pensamentos, conversas, pessoas ou lugares que ativem recordações do trauma. Também pode ocorrer uma incapacidade de se recordar algum aspecto importante do trauma, uma dificuldade em conciliar e manter o sono, irritabilidade ou surtos de raiva e baixa concentração.

    Desenvolvimento

    O transtorno de estresse pós-traumático pode se desenvolver algum tempo após o trauma. O intervalo pode ser breve como uma semana, ou longo como trinta anos. Os sintomas podem variar ao longo do tempo e se intensificar
    durante períodos de estresse.

    As crianças e os idosos têm mais possibilidade de desenvolver estresse pós-traumático do que as pessoas na meia idade. Por exemplo, cerca de 80% das crianças que sofrem uma queimadura extensa mostra sintomas de transtorno de estresse pós-traumático um a dois anos após o ferimento.

    Emoções Primárias

    Os efeitos dos traumas passados são emoções negativas, chamada de emoções primárias. A intensidade das emoções primárias determina a história da vida da pessoa traumatizada. Quanto mais traumática a experiência de vida,
    mais intensas serão as emoções primárias.

    Nosso centro emocional é conectado com as emoções de um passado traumático por um “disparador” no tempo presente. Esse disparador é qualquer ato presente que pode se associar com o conflito do passado. Exemplo: O som
    de uma buzina pode despertar as emoções de um trauma passado. Uma pessoa ficou presa no elevador e o som de um alarme foi acionado naquela ocasião.

    Todas as emoções sofridas no passado tornam-se emoções presentes e a pessoa traumatizada revive a situação inúmeras vezes por toda a sua vida. O trauma, historicamente está no passado, mas suas emoções primárias são tão fortes no presente quanto no passado.

    Negar Não Resolve

    A maior parte das pessoas trata de suas emoções primárias negando tudo que possa ser associado a elas. Exemplos: “Não quero assistir a esse filme”; “Não posso tomar banho de mar”, etc. (O filme e o mar estavam diretamente
    associados a fatos traumáticos ocorridos no passado dessa pessoa). Essa atitude, porém, não resolve o problema.

    Ninguém pode evitar completamente as situações que disparam as emoções primárias. Inevitavelmente, mais ou cedo ou mais tarde, estaremos diante de uma situação que acionará as emoções primárias. Cenas na TV, uma música escutada, uma pessoa, um lugar e muitas outras situações poderão acionar um link com o trauma.

    Mecanismos de Defesa

    A maioria das pessoas têm traumas. Alguns traumas são tão fortes que prejudicam completamente o desenvolvimento da vida profissional, afetiva e social do indivíduo. Inconscientemente, aquelas que não sabem como lidar com suas experiências traumáticas, desenvolvem múltiplos mecanismos de defesa para controlar suas emoções negativas. Nem sempre o homem consegue superar seus conflitos emocionais.

    Há casos difíceis de se controlar, daí a manifestação da dinâmica do inconsciente criando mecanismos de defesa. Algumas pessoas sofreram abusos tão intensos que não têm consciência exata de suas experiências. Muitas não conseguem lembrar de todas as cenas que envolveram o trauma. Entre os mecanismos mais conhecidos, destacamos aqueles considerados os mais importantes:

    • repressão,
    • projeção,
    • justificação,
    • regressão,
    • substituição,
    • sublimação,
    • compensação,
    • identificação,
    • e fantasias.
    Mecanismos de defesa em detalhe
    Repressão

    Na repressão – Interiorização, a  mente reprime automaticamente o desejo ou pensamento que resultariam em sentimento desagradáveis. Geralmente os sentimentos reprimidos são expressos de maneira disfarçada. A inibição de uma atitude pode resultar em males físicos tais como; artrite, asma e úlceras.

    Projeção e justificação

    A projeção, por sua vez, é um mecanismo de defesa que alivia o sentimento de culpa atribuindo seu mal a outra pessoa. Por outro lado, na justificação a pessoa se vale de desculpas amarelas. É um mecanismo de defesa que procura explicar as atitudes em termos adequados para se livrar da culpa.

    Regressão e substituição

    Na regressão, retorna-se à conduta infantil, que antes lhe servia para resolver algum problema. Na substituição, contudo, a pessoa descarrega a emoção contra outra pessoa. É comum descarregar a ira, por exemplo, mas não sobre a pessoa que a provoca. É sobre outra que esse indivíduo não tenha medo de encarar.

    Sublimação e compensação

    Na sublimação, busca-se a satisfação de um desejo em menor escala. Expressam-se impulsos construtivos em forma positiva, mas indireta. Na compensação, por outro lado, desenvolvem-se aspectos positivos que possam compensar alguma deficiência. É possível compensar a incapacidade física com grandes trabalhos intelectuais, por exemplo.

    Identificação e fantasia 

    No caso da identificação , a pessoa busca assumir um modelo por imitação. Assim, inclui características de
    outra pessoa em sua personalidade. A fantasia é fácil de identificar: trata-se de um escape da realidade, onde a imaginação cria cenas irreais de sucesso e vitória diante de uma realidade frustrante. Há os que vivem se
    iludindo, negando os fatos, como se não existissem.

    Negação, autopunição e escapismo

    A negação, mecanismo muito conhecido, consiste de recusar a existência do problema, de modo que mentimos a respeito. Não queremos enfrentar a situação, nem discutir a respeito. Isso ocorre porque não admitimos que temos traumas. Os escondemos e construímos muralhas em volta de nossos sentimentos para que ninguém descubra nossos fracassos. Por outro lado, na autopunição exerce-se o hábito de punir a si mesmo como uma forma de se sentir redimido das suas culpas. Finalmente, no escapismo, há uma tentativa de fuga do problema. São exemplos:

    • Encher-se de atividades para se distrair;
    • Compulsão: comida, bebida, sexo;
    • Drogas, tranquilizantes, calmantes.
    Conclusão sobre os mecanismos de defesa

    Todos os mecanismos naturais de defesa conseguem o corte temporário das emoções traumáticas, mas não solucionam o problema. Há pessoas que preferem evitar tudo que possa trazer recordações dolorosas; outras procuram suprimir a dor por meio de um excesso de comida, sexo, compras ou droga. Contudo, embora uma compulsão satisfeita possa aliviar temporariamente a dor do trauma, não resolve a situação e cria outros problemas.

    O procedimento adequado diante de um trauma emocional deve ser:

    1. O Reconhecimento;
    2. A Resistência – efetuando uma Modulação das emoções negativas;
    3. Ajuda especializada.
    Não Se Sinta Culpado!

    Emoções traumáticas não resolvidas fazem o indivíduo prisioneiro dessas emoções, por não conseguir controlá-las quando manifestas, porque estão arraigadas no passado. Diante disso, ninguém deve se considerar culpado por não conseguir controle e domínio sobre algo que está no passado. Ninguém tem controle sobre o passado. Não podemos voltar no tempo e refazer nossa história.

    Emoções Secundárias

    Felizmente, as emoções primárias podem ser moduladas e estabilizadas no tempo presente. A solução está em avaliarmos mentalmente as emoções primárias à luz das circunstâncias presentes. A racionalização correta consegue modular a intensidade da emoção primária até estabilizá-la por completo. Quando a emoção primária é confrontada com a racionalização correta, há uma combinação do passado com o presente, produzindo um outro tipo de emoção, chamada de emoção secundária.

    Exemplo: Sara foi violentada sexualmente por um homem ruivo, forte e com uma cicatriz no rosto. Dez anos depois, no trabalho, ela é apresentada ao seu novo chefe, Bill. Trata-se de um homem forte e ruivo. Portanto, aqui surge a emoção primária, mas Sara racionaliza a situação e diz para si mesma: “Este não é o estuprador, ele é diferente; esse é o Bill, meu colega de trabalho”.

    Com essa atitude mental, passado e presente são combinados, modulando a emoção primária para um outro tipo de emoção, denominada de secundária. Quando uma pessoa está descontrolada emocionalmente, tratamos de conversar com ela até que se acalme. Nossas palavras levam a pessoa a raciocinar, refletir, mostrando a verdadeira perspectiva da situação. Dessa forma, ajudamos a pessoa a recuperar o controle de suas emoções primárias, transformando-as em emoções secundárias.

    Ajudando um indivíduo em seus problemas com a psique

    Desenvolvendo a confiança do indivíduo

    O primeiro passo para a confiança do indivíduo é a empatia. Ou seja, é necessário conquistar uma identificação intelectual ou afetiva entre duas pessoas. Certamente não somos imediatamente empáticos a todas as pessoas, porém, algumas posturas podem facilitar o surgimento de tal identificação. A seguir, confira algumas dicas para conquistá-la:

    1. Demonstre real interesse pelo problema ou necessidade da pessoa;
    2. Tenha uma atitude de disponibilidade para ouvir;
    3. Use palavras como: “Eu te entendo”; “Eu sei”;
    4. Demonstre que tem confiança nessa pessoa.

    Técnicas no atendimento e análise da psique

    É preciso ouvir a pessoa como um todo

    Entenda que os problemas são apenas sintomas e que as raízes estão, em geral, no inconsciente. Lembre-se que o problema é apenas a ponta do iceberg. Assim, nunca se esqueça de se concentrar na leitura dos “Atos Falhos”. Alguns exemplos são a gagueira, a mudança de expressão, a mudança de assunto e a alteração no tom de voz.

    Além disso, se prepare para realmente ouvir sentimentos e emoções

    É preciso ter sempre em mente que somos como fitas k7 gravando tudo ao nosso redor, principalmente sentimentos e emoções que são arquivadas com todo seu vigor. Essas gravações dão energia à posteriores decisões da vida. Assim, é importante ouvir o que a pessoa não quer falar. Para isso, é preciso se identificar com a pessoa e “questioná-la” quanto a elementos faltando em seu discurso.

    É importante também ouvir por meio de Associação Livre

    Usar elementos sem conexão com o problema para poder ouvir o inconsciente. (O inconsciente vasa). Quando tratar diretamente do problema, na psique o Ego tentará escapar por algum mecanismo de defesa, por isso a associação livre é uma ótima ferramenta. Além disso, é importante ouvir os traumas.

    A boa compreensão dos laços com o passado é muito relevante para auxiliar o aconselhando no processo de decisão. Assim observar as reações presentes motivadas por traumas é uma ferramenta importantíssima no aconselhamento.

    Ouvir os Instintos é fundamental

    Trata-se de entender que as pessoas possuem instintos que dirigem suas vidas é relevante para poder tratar dos problemas em sua raiz. Os problema visíveis em geral apontam para distúrbios dos instintos e possíveis conflitos sociais causadores de frustração que vaza por outras janelas.

    Não esqueça de ouvir a Insatisfação

    Todo problema é motivado por algum tipo de insatisfação. A insatisfação ocorre em geral por repressão pessoal ou social, que pode ser motivada por questões de:

    • proibição,
    • castração,
    • incapacidade,
    • etc.

    Ao aconselhar um casal, é preciso entender as insatisfações e os instintos ligados à elas.

    Ouça a Sublimação

    Preste atenção aos distúrbios instintivos. Ademais, fique de olho na alteração do instinto, pois uma vez que este não é saciado, é transferido à outro instinto que substitui o prazer negligenciado.

    Por fim, é importante ouvir o Id, Ego e Superego (ou seja, a psique)

    Para Freud, a Personalidade é organizada em força de apoio (ID), força contrária (SUPER-EGO) e o poder de decisão (EGO). Os problemas apontados mais acima possuem origem no distúrbio desses elementos, então não dá para deixar essa investigação de fora.

    Conclusão sobre a psique

    Diante de tudo que foi exposto neste trabalho de conclusão de curso sobre psique, constatamos que a teoria psicanalítica, desenvolvida por Sigmund Freud, abrange diferentes pontos. Ademais, trata da existência de uma atividade psíquica inconsciente. Estudamos a formulação de leis do dinamismo inconsciente e, por fim, o encontro de meios para explorar o inconsciente. Vimos ainda que estas camadas tem o poder de influenciar e formar a personalidade humana.

    Esta abordagem foi relevante porque buscou explicar o porquê que diante de uma sociedade com valores tão conflitantes e turbulentos, falar sobre relacionamentos saudáveis é importante. Assim, a discussão nos dá uma dimensão maior do que sejam as dificuldades psíquicas que limitam a capacidade dos indivíduos, inclusive afetando suas famílias e suas vidas pessoais.

    Esperamos que tenha gostado desse artigo sobre psique de acordo com uma abordagem psicanalítica. Para aprender a abordar temas espinhosos da teoria psicanalítica assim como nossa aluna Madelon, matricule-se em nosso curso. A formação em Psicanálise Clínica EAD fará a diferença não só em termos de aprendizado, mas também de evolução profissional.

    O trabalho original foi escrito pela concluinte Madelon Faleh, e os direitos do mesmo ficam reservados à autora.

    2 thoughts on “Psique – Significado e funcionamento

    1. Flavio Marinho da Silva disse:

      Artigo bastante esclarecedor, texto claro e sucinto, assunto interessante, despertou curiosidade em mim. Parabéns Madelon Faleh!

    2. Uma pena, um artigo generalístico sobre a psique, mas que não tenta defini-la, localiza-la. Mesmo sendo uma questão sobre a parte abstrata da mente, poderia ao menos comentar sobre sua existência.

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *