Emmy Von N. caso analisado por Freud

Caso Emmy Von N analisado por Freud

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A psicanálise foi desenvolvida por Sigmund Freud no final do século XIX e revolucionou o percurso da psicanálise. Na verdade, podemos dizer que é um caso tão importante que pode até ser considerado como um dos momentos fundadores da própria psicanálise. 

Freud é amplamente considerado o pai da psicanálise graças às suas teorias inovadoras sobre a mente inconsciente e o impacto da infância no desenvolvimento da personalidade.

Um dos casos clínicos mais significativos nos primórdios da psicanálise freudiana foi o da paciente Emmy Von N

Este caso ajudou Freud a moldar algumas de suas ideias fundamentais sobre conteúdos reprimidos, histeria e o poder terapêutico da “cura pela fala” – simplesmente permitir que os pacientes falassem livremente sobre seus problemas.

O caso Emmy Von N teve implicações de longo alcance para o desenvolvimento posterior da psicanálise como campo.

Quem foi Emmy Von N?

Emmy Von N foi, na verdade, uma mulher nobre da Suíça, que se chamava Fanny von Sulzer Wart. Ela esteve entre os primeiros estudos de Sigmund Freud — que posteriormente veio a se tornar um dos nomes mais emblemáticos entre os especialistas.

O nome fictício de Emmy Von N foi dado para possibilitar os estudos sobre o seu comportamento. 

Dentre os relatos do caso, uma das principais características de Emmy era o seu medo exagerado de situações normalmente inofensivas.

Além disso, a paciente apresentava também sintomas físicos peculiares, como dores no corpo e um vício vocálico. Tudo isso foi visto como evidências para um quadro que iria muito além de alucinações puramente imaginárias.

Caso Emmy Von N analisado por Freud

Freud utilizou uma variedade de técnicas no tratamento de Emmy Von N, que na época era diagnosticada com histeria. Ele empregou inicialmente a hipnose, induzindo um estado alterado de consciência na paciente. 

Sob hipnose, Freud fazia perguntas destinadas a revelar lembranças e eventos traumáticos enterrados em seu inconsciente.

Ele também utilizou a técnica catártica, encorajando Emmy Von N a reviver e expressar verbalmente episódios emotivos de seu passado. Isso permitiu que ela tivesse uma “descarga” catártica de emoções intensas.

Por exemplo, quando questionada sobre a origem de sua gagueira, ela descreveu vivamente, sob hipnose, dois eventos assustadores com cavalos que ocorreram em sua infância.

Através deste caso, Freud obteve importantes insights sobre a natureza dos sintomas histéricos. Ele percebeu que eles são frequentemente originados de experiências traumáticas ou perturbadoras enterradas no passado do paciente.

Além disso, Freud notou que permitir que a paciente falasse livre e emotivamente sobre esses eventos – uma espécie de “talking cure” – parecia aliviar seus sintomas físicos e emocionais.

Esses insights deram origem a conceitos-chave da psicanálise, como a importância da primeira infância, o papel do inconsciente e dos mecanismos de defesa e o valor terapêutico da associação livre, em que o paciente fala abertamente sobre qualquer coisa em sua mente.

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    Traumas de infância

    No caso Emmy Von N, analisado por Freud, a paciente relatou episódios de infância em que seus irmãos lhe atiravam animais mortos, como provocação de criança. A partir dessa informação, o psicanalista pode observar como os traumas de infância são levados à vida.

    Muito embora o método hipnótico utilizando sugestão tenha sido contraposto pelo próprio Freud ao longo de seus estudos, esse caso foi de suma importância. Afinal, foi com essa observação que a psicologia voltou seu olhar ao impacto de fatos do passado do paciente.

    As situações traumáticas passaram então a ser associadas aos eventos de histeria, considerando que por diversas vezes os primeiros espasmos e crises partiam justamente no momento dessas situações.

    Qual método Freud empregou no caso Emmy Von N.?

    Freud empregou inicialmente o Método Catártico ou Sugestivo, baseado na hipnose.

    Este método catártico combinava:

    • a técnica da pressão, em que o terapeuta pressiona a testa do paciente,
    • com as sugestões hipnóticas, em que o terapeuta pedia que o paciente em estado hipnótico se desvencilhar dos sintomas.

    Em síntese, Freud dava ordens (ou sugestões) para a paciente não ter mais determinados sintomas.

    É bom lembrar que foi um momento inicial da carreira de Freud, em que ele era um entusiasta da hipnose, baseando em técnicas de hipnose e sugestão desenvolvidas por Charcot e Breuer, de quem Freud fora discípulo.

    Ainda não era propriamente psicanálise: o termo só foi cunhado por Freud anos depois. Mas os elementos fundadores da Psicanálise já podem ser vistos no caso Emmy Von N., graças às anotações feitas por Freud.

    Isso porque Freud, durante o tratamento de Emmy, foi usando menos as técnicas hipnóticas e atribuindo mais importância à fala da paciente. Isso seria, depois, visto como um momento fundamental na transição de Freud para seu método definitivo (e da psicanálise): a associação livre.

    O papel central da paciente Emmy Von N. na origem da psicanálise

    Emmy demonstrava uma série de sintomas, dentre os quais:

    • dores gástricas (surgidas após a morte do marido),
    • tiques nervosos,
    • gagueira,
    • tendência à repetição de frases (como “fique quieto” e “não me toque”),
    • medo de ser tocada e de estar com outras pessoas (por ter sido perseguida em situações da vida),
    • medo de camundongos e de circo,
    • mudanças de humor (o que hoje alguns diriam “bipolaridade”),
    • entre outros.

    Freud escreveu a respeito da gagueira, uma das principais manifestações sintomáticas de Emmy:

    “Eu lhe havia perguntado qual a origem de sua gagueira e ela respondera “não sei”. Pedira-lhe, portanto, que se lembrasse disso na hora da hipnose de hoje. Em consequência, me respondeu hoje, sem nenhuma reflexão adicional, mas com grande agitação e com dificuldades espásticas na fala: “Como os cavalos certa vez saíram em disparada com as crianças na carruagem; e como outra vez eu estava passando de carruagem pela floresta com as meninas, durante uma tempestade, e uma árvore bem à frente dos cavalos foi atingida por um raio e os cavalos se assustaram e eu pensei: ‘Agora você precisa ficar bem quietinha, se não seus gritos vão assustar os cavalos ainda mais e o cocheiro não conseguirá contê-los de jeito nenhum.’ Surgiu a partir daquele momento.” A paciente ficou extraordinariamente agitada ao contar-me essa história. Soube também por ela que a gagueira tinha começado logo após a primeira dessas duas ocasiões, mas havia desaparecido pouco depois e então se estabelecera de uma vez por todas após a segunda ocasião semelhante. Apaguei sua lembrança plástica dessas cenas, mas pedi-lhe que as imaginasse mais uma vez. Ela pareceu tentar fazê-lo e permaneceu quieta enquanto atendia a meu pedido; a partir de então, falou durante a hipnose sem qualquer impedimento espástico.”

    Durante a hipnose, ela conseguia se expressar, num fluxo mais contínuo de ideias, sem travas e sem gagueira. Isso reforçou em Freud a ideia de que os sintomas tinham origem psíquica, não eram de origem física.

    Emmy se mostrava irritada com a frequente pergunta de Freud “de onde vem esse sintoma?”, respondendo a Freud: “Se eu soubesse eu não precisaria estar aqui”.

    Além disso, ela pedia que Freud parasse de falar tanto e deixasse-a falar. O que foi outro insight para Freud, depois, colocar a fala do paciente em lugar de destaque em sua terapia, o que está na base da próxima e definitiva fase da técnica freudiana: a livre associação.

    O conceito de histeria e a forma de tratamento com Psicanálise

    “Não sei” (resposta recorrente de Emmy Von N.) pode ser entendida como “eu temo dizer”, uma forma de expressar o recalque (mecanismo de defesa) e a recusa em se expressar. 

    Isso porque o Ego usa de mecanismos de defesa para evitar que as causas dos sintomas venham à consciência, afinal seria doloroso reviver aquela dor da causa.

    Entretanto, na histeria, o tratamento por excelência é entrar em contato com a causa (descobrir a causa).

    Freud notou que, quanto mais lembranças surgiam e ela relatava essas lembranças, menos sintomas Emmy demonstrava ter. Como se o ato de falar amenizasse esses sintomas. 

    E na duração das sessões de hipnose, os sintomas desapareciam e a paciente se expressava de maneira digamos “mais espontânea”.

    Emmy disse ao final das sessões: “agora eu me sinto muito melhor”. Freud começava a identificar que o ato de falar livremente ajudava no alívio dos sintomas psíquicos.

    Anos depois, Freud abandona a hipnose em favor de outra técnica, a livre associação, em que o papel de “falar livremente” se torna ainda mais relevante.

    Freud, Hipnose e Psicanálise

    Freud relatava não conseguir hipnotizar todos os pacientes. Ele entendia que nem todos os pacientes eram hipnotizáveis.

    A paciente Emmy pedia para falar. Então, muitas sessões tinham grande parte de “conversa” e cada vez menos de hipnose, pelas anotações que o próprio Freud fazia das sessões. Isso seria já uma transição em favor da associação livre.

    O papel central da paciente Emmy Von N. na origem da psicanálise

    “Se, para sermos breves, adotarmos o termo “conversão” para designar a transformação da excitação psíquica em sintomas somáticos crônicos, que é tão característica da histeria, podemos então dizer que o caso da Sra. Emmy Von N. apresentava apenas uma pequena quantidade de conversão. A excitação, que era originariamente psíquica, permaneceu em sua maior parte nessa esfera, e é fácil compreender que isso lhe confere uma semelhança com as outras neuroses, não histéricas…”

    Na histeria, há necessidade de lembrar como forma de tratar. A lembrança é retornar à fonte do sintoma e, ao se lembrar a origem do sintoma, de maneira “quase automática” o sintoma desaparece.

    A ideia de “conversão” no conceito de “histeria de conversão” significa que tudo aquilo que é vivido de forma traumática (e não é combatido na ocasião em que ocorre) é convertido em sintoma.

    Conversão significa: eventos da vida do paciente que são “perdidos” enquanto tal, mas que são transformados em sintomas (e assim permanecem na vida psíquica do sujeito).

    Assim, o caso Emmy Von N. trouxe importantes insights para a Psicanálise:

    • O passado está presente, pelo menos como sintoma; isto é, o sintoma é a prova presente de um evento de outra natureza, ocorrido no passado.
    • No inconsciente, passado e presente convivem livremente, pois o inconsciente não tem temporalidade.
    • A fala do paciente é importante e é a essência do tratamento, mais do que a sugestão do analista.
    • Emmy deu o insight para Freud iniciar a associação livre.
    • De certa forma, Emmy Von N. é coautora da Psicanálise, o que mostra a incrível importância do par analítico (analista – paciente).

    As técnicas da hipnose fizeram parte da construção da psicanálise, pois estiveram na base dos primeiros tratamentos de Freud.

    A psicanálise não invalida a hipnose, que pode ser usada de maneira efetiva até hoje, embora psicanálise e hipnose tenham técnicas diferentes:

    • Hipnose: método com técnicas de sugestão;
    • Psicanálise: método da associação livre.

    A importância do caso para a psicologia e psicanálise

    A personalidade e comportamento imperativo de Emmy Von N. foi o principal fator para que a psicologia e a psicanálise se consolidassem da maneira que conhecemos hoje: o paciente relatando livremente os fatos e emoções que o levaram até ali.

    Isso pois, nas consultas com Freud, Emmy fazia questão de falar o que queria e interrompia qualquer pergunta que a desviasse de seu relato. O psicanalista permitiu que a consulta seguisse dessa forma e resolveu aderir a tática com os demais pacientes estudados.

    Essa atitude de Emmy mudou a relação entre paciente e analista, bem como mudou o formato em que ocorriam as consultas. Pois, analisando a forma como a paciente se expressava, Freud conseguiu muito mais informações do que conduzindo a sessão com perguntas calculadas.

    Esse formato se mostrou tão eficiente que virou um padrão para as consultas, inclusive em outras áreas da saúde mental: psicanálise, psicologia, psiquiatria. 

    Não à toa, independente de qual seja a abordagem seguida pelo analista, o modelo das consultas psicoterapêuticas segue sendo o de cada vez mais escutar o paciente.

    Outras questões interessantes também foram discutidas com mais amplitude e propriedade após o estudo do caso Emmy Von N, como a relação entre histeria e sexualidade. O conceito da hipnose e da sugestão também foram melhor investigados.

    Histeria e sexualidade

    Freud associou que o quadro de Emmy poderia estar ligado a sua abstinência sexual, uma vez que a mulher era viúva há 24 anos. Desse modo, a histeria não era mais associada a uma condição ocasionada pelo útero, mas sim com a sexualidade da paciente. 

    É como se a repressão do superego impusesse proibições ao prazer, e isso fosse se acumulando em tensões à paciente.

    Muitos outros estudiosos também fizeram essa associação, que inicialmente era superficial demais para chegar a resultados conclusivos. Entretanto, a percepção foi determinante para se reconhecer o papel das interferências externas no ocasionamento da histeria.

    Ou seja, em vez de uma condição genética que colocaria a mulher como predisposta à histeria — no caso da condição associada ao útero —, agora se enxerga a possibilidade de outros acontecimentos e situações serem os causadores das crises.

    Todo esse processo de transformação pelo qual passa o caso de Emmy Von N. são uma amostra de como os diagnósticos clínicos dos quadros mentais dos pacientes foram evoluídos conforme os estudos passaram a investigar o indivíduo e sua amplitude.

    Hipnose e psicanálise

    A hipnose continua sendo uma técnica bastante usada na psicanálise, porém vale lembrar que ela passou por diversas transformações desde Emmy Von N. Isso porque Freud conseguiu empregar seu estudo para o que lhe propunha: se aprofundar na psique humana.

    Com as pontuações feitas pelo psicanalista europeu, os estudiosos e profissionais sucessores da área puderam aperfeiçoar a abordagem psicanalítica evitando equívocos cometidos inicialmente.

    Entretanto, a hipnose está entre a base do método psicanalítico, sendo responsável por solucionar muitas interrogações que o paciente carrega consigo durante anos. Mas para isso, claro, é necessário que o psicoterapeuta seja acima de tudo um bom hipnotizador.

    É justo destacar ainda que o caso de Emmy Von N é apenas uma premissa do que viria a se tornar o trabalho freudiano. Desse modo, muitos métodos, conceitos e teorias surgiram para complementar, ajustar ou mesmo refutar as primeiras concepções sobre o assunto.

    Em vista disso, a psicanálise possui um grau de complexidade que envolve conceitos e teorias que precisam ser avaliados minuciosamente. Assim como fez Freud ao observar o comportamento de Emmy e aplicar seus métodos de investigação.

    Considerações finais 

    Enfim, o caso Emmy Von N, uma das primeiras pacientes de Freud, desempenhou um papel crucial no desenvolvimento inicial da psicanálise. Através da aplicação de técnicas como a hipnose e a catarse, Freud pôde observar a relação entre traumas reprimidos na infância e sintomas histéricos na vida adulta de Emmy.

    Ele também entendeu o valor terapêutico de permitir que a paciente falasse livremente sobre suas experiências perturbadoras, o que levou ao conceito da “talking cure” que está no cerne da psicanálise. As percepções de Freud a partir deste caso seminal moldaram muitas de suas teorias mais importantes sobre o inconsciente e o tratamento da histeria e de outras neuroses.

    O caso Emmy Von N é um lembrete fascinante do poder curativo que existe na exploração de nossas profundezas interiores. Para aqueles interessados em aprender mais sobre psicanálise, muitos recursos estão disponíveis, desde livros introdutórios até cursos on-line especializados. Mergulhar neste rico campo pode ser extremamente recompensador.

    Por fim, se você gostou de aprender mais sobre o caso Emmy Von N, analisado por Freud, aproveite e se matricule também no nosso curso online de psicanálise. Nossas aulas são 100% EaD e para que você possa assistir de qualquer lugar do país e garantir a sua formação como psicanalista.

    Referências:

    1. FREUD, S. (1905) Fragmento da Análise de um Caso de Histeria (Caso Dora). In: Obras Completas, Volume VII. 2a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
    2. FREUD, Sigmund. Cinco Lições de Psicanálise. 1a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
    3. MCWILLIAMS, Nancy. Psicanálise e Medicina: Cérebro, Corpo e Self. 1a ed. São Paulo: Blucher, 2018.

    26 thoughts on “Caso Emmy Von N analisado por Freud

    1. Maura Cristina Souza de Oliveira disse:

      Gostaria de saber se as aulas também vão ensinar o hipisnotismo ou essa técnica se aprende em outro lugar?

    2. João Batista disse:

      Conteúdo excelente, claro e objetivo, facilitando a compreensão do assunto.

      1. Maria Aparecida Souza disse:

        Esse artigo traduz o início da psicanálise com muita simplicidade e clareza. Gratidão!

    3. Essas tecnicas de livre associação a gente consegue aplicar sozinha na gente com o curso ?ou sempre precisa de um terapeuta pra aplica-las?

      1. Psicanálise Clínica disse:

        Junior, boa tarde. O foco é ensinar você a aplicar em clínica. Mas o conhecimento também é aplicável para a vida, como autoconhecimento e autoanálise.

    4. Antonio Garisto disse:

      O método da livre associação nós leva para descobrir o cerne da questão: a mente humana e como ela age frente a diferentes estímulos…a livre associação junto com a interpretação dos sonhos se tornaram as ferramentas de eleição no tratamento das doenças psiquicas.

    5. Glaucia Fernandes Pasqualini disse:

      Achei o texto muito interessante. Bem explicativo. Muito feliz em estar fazendo o curso de formação EAD em psicanálise e atualizar as minhas falas e conceitos.

      1. Psicanálise Clínica disse:

        Olá, Glaucia. Ficamos felizes por estarmos juntos neste jornada! Obrigado por suas palavras de encorajamento 🙂

      1. Cristina Bravo disse:

        Achei o artigo objetivo e esclarecedor.

    6. silvana cristina f disse:

      tbem gostei! texto direto, de facil compreensão.

    7. Ótimo conteúdo, esmiuçado e com links referenciais bons. Muito bom. Agradeço pelo envio dos textos e a contínua disponibilidade de todos para sustentar essa infraestrutura. Sou muito grato.

    8. Roberto Álvares Ribeiro disse:

      Sim, sem dúvida trazer à luz da praxis Freudiana, ainda que muito houve por evoluir no universo da Metodologia Psicanalítica, um caso real e de estudo, é fantástico!
      A chance de sair do papel essencial ativo , do Terapeuta, para o “escutador”, foi, é, de um ganho incomensurável na análise mias global da situação psíquica do paciente, pelo Terapeuta.

    9. Evangelista Damasceno Santos disse:

      Ótimo conteúdo, muito claro e de fácil compreensão

    10. Edna Cristina disse:

      Conteúdo rico e bastante esclarecedor! Gratidão!
      Muito feliz por estar junto com vocês nessa jornada do autoconhecimento e futura aplicação clínica de tão valioso mecanismo de ajuda no alívio das dores psíquicas e emocionais!

    11. Aline Cabral disse:

      A graduação universitária é um pré requisito para fazer o curso de psicanálise com vocês?

      1. Psicanálise Clínica disse:

        Oi, Aline, tudo bem? Não é pré-requisito. Não precisa estar fazendo ou ter concluído o ensino superior. Nosso requisito é apenas o ensino médio.

    12. Vilma de Andrade Novais Maia disse:

      Boa tarde.
      Conteúdo maravilhoso já tinha visto esse no curso, mais qto, mais leio, se torna claro que a fala cura, e me deixa animada pra começar atender. Muito obrigada.

      1. Psicanálise Clínica disse:

        Vilma, muito obrigado pela gentileza de suas palavras! Estamos felizes por estarmos juntos neste percurso de conhecimento e autoconhecimento com a Psicanálise.

    13. Osmar Pereira de Araujo. disse:

      Particularmente, acho o metodo de analise de associacao livre mais tranquilo e nos deixa observar coisa e/ou fatos que o paciente nos traz a tona por ele mesmo, do que pelo metodo catartico. E questao de preferencia, nao que um substima o outro.

    14. ANTÔNIO GERALDO COELHO disse:

      Ótimo texto sobre Emmy, que nos leva a conhecer melhor a criação da psicanálise e o método da livre associação.

    15. Carmen Rosado disse:

      Conteúdo explicado de forma clara e organizada.

    16. Romulo Caixa Ferreira disse:

      Ele esperava que ela respondesse suas perguntas e ela esperava que ele a deixasse falar! Interessante!!!

    17. LUIZ BEZERRA FRANCISCO disse:

      Excelente material bem explicado didaticamente. Parabéns!!!

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