doenças mentais

Doenças Mentais: um olhar da Psicanálise

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Neste trabalho, abordaremos as doenças mentais e desenvolveremos o conceito de que a Psicanálise nos dias atuais se move para o crescimento em vários aspectos. Isso, em paralelo com as demais ciências humanas como a Psicologia, a Psiquiatria, etc.

Um olhar sobre as doenças mentais

Sua origem, se podemos assim dizer, se deu com o psiquiátrico Sigmund Freud do século XII para o século XX. Com o seu grande acervo literário – os quais nos apresentam grandes teorias para esta grande ciência – assegurando, assim e até nossos dias, o título de pai da psicanálise por ter dado este nome para seu método de tratamento das doenças mentais. Cujo nome, não foi ainda encontrado outro que o substituísse.

Por conceito este termo científico está diretamente ligado ao nome da ciência que estuda e proporciona condições para o tratamento destas doenças mentais. E, cujo propósito é aliviar a dor e o sofrimento do paciente e de seus familiares assim como o grupo social em que a pessoa está inserida.

 

Transtornos ou Doenças mentais comparando psicanálise e DSM-5

Em Psicanálise, tanto os transtornos como as personalidades são divididos em três grandes grupos:

  • psicoses: associadas a alterações de percepções externas e fragmentação do ego (como paranoia e esquizofrenia);
  • neuroses: a pessoa percebe seu mal-estar e tem um sentimento de insatisfação (culpa etc.), não há uma perda radical da interação com o “eu” e com a realidade externa; as neuroses dividem-se em histerias, fobias e compulsões;
  • perversões: a pessoa não sente culpa, tende a realizar boa parte de seus desejos; as perversões, no campo da sexualidade, são relacionadas às parafilias (como o fetichismo, o sadismo e o masoquismo).

As neuroses são provavelmente o foco principal da terapia psicanalítica.

Basicamente:

  • primeiro se identifica uma neurose: em essência, não sendo uma perversão nem uma psicose;
  • depois, dentro das neuroses, identifica-se qual a subdivisão, que pode ser de três tipos: histeria, compulsão (obsessão) e fobia.

Isso do ponto de vista da psicanálise. Do ponto de vista da psiquiatria, a subdivisão é bem mais ampla.

Na psicanálise, uma forma interessante é pensar que, sendo uma neurose, mas não sendo uma compulsão/obsessão (um ato ou pensamento repetitivo que oculta outra coisa) nem uma fobia (um medo excessivo e inconsciente de algo ou alguém), sobraria a classificação como histeria.

Então, uma patologia ou um transtorno na classificação médica do DSM-5 (a Quinta Versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) não corresponde exatamente a um outro transtorno dentro da classificação da psicanálise.

Por exemplo, uma ansiedade é uma patologia no DSM; para a psicanálise, tende a ter sua causa em uma neurose, mas, de qual tipo? Se seria uma histeria ou uma fobia (por exemplo), isso dependeria da análise psicanalítica nas sessões. Então, uma manifestação somática classificada pelo DSM (como depressão ou ansiedade) pode ter uma causa diferente para cada pessoa, com uma classificação diferente, dentro da psicanálise.

Talvez, nossa sede por classificação de transtornos ou personalidades seja muitas vezes um limitador em psicanálise, que cria barreiras para buscarmos as significações quanto aos desejos e angústias na vida psíquica atual e pregressa do sujeito-analisando.

O foco do psicanalista não é a emissão de diagnósticos. A hipótese diagnóstica que o psicanalista cria no início do tratamento é apenas uma direção sobre aspectos identificados acerca das representações (os significados) trazidos pelo analisando sobre o mal-estar deste analisando.

Dito isso, passaremos a analisar no decorrer deste texto a forma como a Psicanálise aborda e trata tais transtornos ou doenças de ordem psíquica.

Caráter investigativo da psicanálise nas doenças mentais e transtornos

A psicanálise possui um caráter investigativo na busca da interpretação daquilo que se apresenta além do objeto, consideramos, portanto, um lugar teórico e que se descortina na prática com o emprego de técnicas especificas aplicadas por seus conhecedores. Ou seja, o Psicanalista.

Esta abordagem é relevante, porque vivemos em uma sociedade que vem sendo muito exigida para transformações rápidas. E, assim, a mente humana não pode acompanhar as máquinas e isto traz uma convulsão mental desconstruindo valores que moralmente são inviáveis. Mas, pela evolução, o ser social (homem) se mergulha na intensidade do progresso – e isto tem como conseqüência, as patologias neurológicas.

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    Patologias, essas, que se iniciam na mente sendo transportadas para o corpo, causando grandes prejuízos para a sociedade. E, em geral, razão pela qual da relevância desta abordagem sobre A Psicanálise e as Doenças Mentais.

     

    Eficiência e eficácia

    Surgiram várias críticas elencadas por cientistas de diversas áreas. Inclusive. filósofos que faziam sempre suas indagações acerca de seus critérios de verificação:

    • eficiência
    • eficácia comprobatória como hipótese.

    Como hipótese, partimos do princípio que A Psicanálise no Tratamento das Doenças Mentais pode ser um tratamento confiável? Vimos, ultimamente, que a Psicanálise tem se expandido com várias escolas e institutos surgindo a cada dia variedades profissionais na prática clínica.

    E, isto, nos traz certa insegurança para confirmar sua eficácia por certas escolas e por certos profissionais. Assim, é necessário que se tenha maior controle para maior credibilidade e, até mesmo, responsabilizar órgãos educacionais profissionais que agirem sem conhecimento, ética e responsabilidade.

     

    A confiança na psicanálise

    A Psicanálise diante das demais ciências da área tem demonstrado confiança no meio social e cientifico?

    Há de se crer que a psicanálise galgará este título de Ciência na medida em que suas escolas se aperfeiçoarem mais no campo da pesquisa e desenvolvimento de teorias. E que possam comprovar que a mente humana é um ser concreto e não abstrato, e a sua beleza está intrinsicamente ligada a este fenômeno da invisibilidade, mas que é tão concreto e real que a vida humana só existe pela existência da mente.

    Ela tem como se firmar no campo das ciências humanas?

    Devido suas características próprias de lidar como o comportamento humano e os seus imprevistos aparecimentos sintomáticos, temos dificuldade de confirmar a transformação de teoria para ciência.

     

    Objetivos: psicanálise, doenças mentais e transtornos

    Como objetivos, buscaremos, neste trabalho, demonstrar que a psicanálise no tratamento das doenças mentais tem o seu valor. Também, a sua autoridade em sua área e que a sociedade busca, a cada dia, o seu auxílio no tratamento sintomático das doenças mentais com acompanhamento eficaz e confiante.

    Demonstrar que temos dificuldades de afirmar e conceituar a psicanálise como Ciência – mesmo que seja um dia alcançável, com as mudanças de exigências para tal fato. Alegando alguns requisitos essenciais e outros que novas fontes de pesquisas devem usar para esta consideração será possível sim.

    • Na primeira parte do trabalho, abordaremos a Psicanálise como Ciência. Pois, isto mudará completamente sua identidade no meio científico, e abrirá mais portas para a credibilidade profissional, assim como a psicologia, a neurociência e psiquiatria.
    • Na segunda parte, focaremos nas doenças mentais em sintonia como o tratamento psicanalítico, não será destacado as patologias em si. Pois, isso, sairia do foco deste trabalho.
    • Para atingir esses objetivos, a metodologia empregada foi de pesquisa bibliográfica.

     

    Psicanálise (origem, história, doenças mentais e transtornos)

    Podemos por orgulho próprio de escolha e paixão pela psicanálise dizer que ela foi considerada a ciência do século XIX. Isso, devido a sua natureza de surgimento, primeiras pesquisas e estudos tais como experiências próprias pautadas pelos grandes estudiosos da época.

    Sua origem se podemos assim dizer se deu com o psiquiátrico Sigmund Freud do século XIX para o século XX com seu grande acervo literário. Assim, nos apresenta grandes teorias para esta matéria assegurando, assim, até nossos dias o título de pai da psicanálise por ter dado este nome para seu método de tratamento das doenças mentais. Nome esse, ainda não encontrado outro que o substituísse.

    Vimos que a partir das investigações de Freud, que a Psicanálise surge com seus casos até que chamados de bizarros. Pois, até então, eram desconhecidos para serem reconhecidos como doenças – devido não se manifestarem apresentarem como doenças somáticas, surgindo assim as interrogações e a partir de suas investigações, outros nomes, como:

     

    Freud, as doenças mentais e os transtornos

    Ou seja, lesões anatômicas, pois, até então, nem a psiquiatria e a psicologia tinham as respostas aceitáveis que correspondiam para o fenômeno situado entre o físico e o psíquico. E assim Freud inicia sua teoria com a estrutura mental e a topográfica do psiquismo humano, não parando mais em seus estudos para dar sustentação nas suas experiências psicanalíticas que ainda são viés de práticas psicanalíticas.

    Por conceito, este termo científico está diretamente ligado ao nome da ciência que estuda e proporciona condições para o tratamento destas doenças mentais. E, cujo propósito, é aliviar a dor e o sofrimento do paciente e por extensão aos de seus familiares – assim como o grupo social em que a pessoa está inserida.

    A psicanálise, por possuir um caráter investigativo na busca da interpretação daquilo que se apresenta além do objeto consideramos, também, um lugar teórico que descortina na prática com o emprego de técnicas específicas aplicadas por seus conhecedores, ou seja, os Psicanalistas.

    Porém, vimos que pelo seu tempo de existência e ter rompido muitos preconceitos ainda não tem o status de Ciência, porque segundo os institutos de avaliação científicos uma matéria só é considerada ciência quando o seu Curriculum permanece no mínimo 100 anos no mercado. Incluindo comprovações teóricas e cientificas laboratoriais.

     

    Psicanálise e Ciência

    Como sabemos, a psicanálise, pela sua história, o tempo é um requisito preenchido com muita tranquilidade e sustentação em prática e teoria. Por outro lado, não pode produzir tais provas laboratoriais – porque trabalha no mundo invisível da mente. E que, ainda, reflete no relacionamento e comportamento do homem no seu meio e consigo mesmo fato discutível para uma aceitação geral como ciência.

    Vimos, ultimamente, que a Psicanálise tem se expandido com várias escolas e institutos, surgindo a cada dia variedades profissionais na prática clínica. E, isto, nos traz certa insegurança para confirmar sua eficácia por certas escolas e por certos profissionais. Para isto, é necessário que se tenha maior controle para maior credibilidade e até mesmo responsabilizar órgãos educacionais profissionais que agirem sem conhecimento, ética e responsabilidade.

    Neste sentido, a Psicanálise, diante das demais ciências da área, tem demonstrado confiança no meio social e cientifico? Surgiram várias críticas elencadas por cientistas de diversas áreas inclusive filósofos que faziam sempre suas indagações acerca de seus critérios de verificação, eficiência e eficácia comprobatória como hipótese.

     “…originam entre os próprios psicanalistas, que defendem a necessidade  da psicanálise se livrar do resquícios científicos e  seus surgimento e se aproximar das fronteira estética da arte e da literatura, se eles realmente quiser ser capaz de compreender o humano em sua dimensão objetiva , qualitativa e criativa “.Que ciência é a psicanálise? Afinal, a psicanálise é uma ciência? (Sanches Aline 2013)

     

    A caminho da Ciência…

    Há de se crer que a psicanálise galgará este título de Ciência na medida em que as suas escolas se aperfeiçoarem no campo da pesquisa e do desenvolvimento de teorias. Essas, que possam comprovar que a mente humana é um ser concreto e não abstrato, e a sua beleza está intrinsecamente ligada a este fenômeno da invisibilidade, mas que é tão concreto e real, que a vida humana só existe pela existência da mente.

    Um dos fatos reforçam isso é recorrente da própria ética psicanalítica que nos remete à consciência de que o Psicanalista não está autorizado a receitar psicotrópicos. Isso, devido não ter o conhecimento científicos comprobatórios para requerer a  autorização dos órgãos reguladores – assim como as demais áreas da medicina: a psiquiatria e a neurologia.

    Nos casos de histeria, que Freud se deparou, gerou nele algumas interrogações, devido a vários sintomas apresentados. Mas, que não eram diagnosticados como doenças mentais, pois eram desconhecidos. Contudo, estes sintomas apresentavam lesões a psicossomática, mas não eram diagnosticadas como doenças- nem pelas ciências das doenças mentais da época.

     

    A histeria (Freud) e as doenças mentais

    Como grande estudioso da mente humana, viu, na histeria e comportamentos de suas pacientes, que estes sintomas estavam demarcando assim o pisque humano o qual ele demarcou. E que este ambiente que não está nem nos processos físicos nem nos cognitivos conscientes, mas em um lugar que deu a este lugar sua primeira tópica.

    Com isto, ele deixou a investigação metódica, mas continuou com as suas hipóteses utilizando-se de seus conhecimentos adquiridos da neurologia e da psiquiatria. Mas, não podemos estruturar a psicanálise como Ciência – apesar de não acreditar nas ciências naturais como a teologia.

    Vimos que os psicanalistas da atualidade têm e devem ter a preocupação com a crise da psicanálise no VIII Congresso Psicanalítico Latino-americano realizado em Porto Alegre. Madeleine e Willy Berenger, entre outros, que fazem parte da corrente das Correntes Atuais no Pensamento Psicanalítico, abordam o que eles denominaram a crise da psicanálise atual.

    Esta, que caracterizaram como uma crise de crescimento e de amadurecimento, confirmando a preocupação com a existência de uma crise intrínseca do próprio desenvolvimento da teoria psicanalítica –  decorrente de novos questionamentos.

    Questionamentos que o conhecimento traz e uma posição da análise dentro da atualidade. Portanto, a credibilidade da psicanálise, para ser considerada como Ciência, não deve ser o foco dos psicanalistas, pois isto será alcançado mediante o enfrentamento do momento em que vivemos mergulhados.

    Ainda, em uma condição impositiva do liberalismo de uma forma geral e que traz consigo a desconsideração dos atos descontrolados de pessoas acometidas dos mais variadas doenças mentais ou transtornos. Mas, sem se dar conta da alienação social convulsiva em que vivemos.

    A preocupação sempre será pautada na ética, responsabilidade e seriedade no atendimento à sociedade. Assim, para o reconhecimento do profissional psicanalítico.

     

    As Doenças Mentais: o que são, quais os tipos?

    Nesta segunda parte deste trabalho, destacamos que não podemos prosseguir sem falar do entendimento das Doenças Mentais. Isso porque a psicanálise surgiu como o ramo científico que se dedica no tratamento e no estudo de “Doenças Mentais”. Já que elas indicam uma extensa série de problemas causados por perturbações na relação da pessoa com o meio que vive e as funções do sistema nervoso central.

    Portanto, toda patologia que afeta o psiquismo, vida social, funções plenas mentais de maneira severa, provoca desconforto interior e altera o comportamento. Como: o humor, a ansiedade, a amnésia e os sistemas cognitivos.

    Suas causas se originam na disfunção cerebral causada por lesões, tumores fator genético de desordens glandulares e químicas – assim,  foram denominadas de Doenças Mentais. Mas, sabemos que o ser humano é uma máquina complexa e a soma traz consigo as patologias somáticas. A mente, por sua vez, pode se tornar neurótica e, tais patologias podem ser ressuscitadas através destes desequilíbrios do físico e do psiquismo.

     

    Doenças mentais X doenças físicas e psicossomáticas

    Vale ressaltar que nem todas as doenças físicas são de origem mental, mas toda doença mental pode causar doenças físicas e assim as chamamos de doenças psicossomáticas.

    Entendemos que as doenças mentais, somáticas e psicossomáticas provocam sofrimentos tanto no corpo como na mente com grandes prejuízos para a pessoa. Ainda, para o seu meio social e para a família que lida, muitas vezes, sem saber que a pessoa está doente e sem rumo para o tratamento.

    Daí, a psicanálise possuir o seu espaço, pois busca o alívio destes sintomas proporcionando uma vida mais saudável. E, até mesmo condicionando o paciente a administração deste em sua vida diminuindo o sofrimento.

    Citamos por exemplo algumas doenças psicossomáticas: a ansiedade, causa da úlcera, o medo que causa paralisia, etc. Todas, como sabemos, naquilo em que a mente esteja envolvida pode transportar pode transportar para o corpo elemento visível do ser humano, como os sentimento emocionais assim também as patologias psicossomáticas por esta mente estão envolvidas seriamente com sintomas psicológicos doentios.

     

    A mente como elemento invisível

    Isso, porque, a mente é o elemento invisível do ser humano, assim afirmamos que a psicanálise deve desdobrar-se no aperfeiçoamento do conhecimento das doenças mentais aprofundando nas matérias de alusivas aos estudos da mente humana. Assim, para poder, a cada dia, entender este ser invisível.

    Porque uma mente não trabalhada para superar os problemas emocionais oriundos da cultura, da religião e dos meios sociais leva todo o ser a sofrer.

    Entretanto, depois de mais de duas décadas de análise sistemática do funcionamento da mente, estou convicto de que realmente existe, no psiquismo humano, ferramentas ou códigos intelectuais que transcendem a cultura, religião, sexo.

     

    A psicanálise no alivio de sintomas de doenças mentais ou transtornos

    Descobri-las e utilizá-las metodológica ou intuitivamente, pode determinar onde uma pessoa vai chegar em suas atividades sociais, profissionais e afetivas. Eles são capazes de propiciar tranquilidade nas tormentas, transformar uma pessoa tímida em intrépida, impulsiva em ponderada, em individualista em altruísta, alienada em interativa. (O Código da Inteligência. Pg. 30/31. (Cury Jorge Augusto Ed. ediuro, Rio de Janeiro2008)

    Todo ser humano é cercado fora da sua vontade consciente do Eu. Produzimos sentimentos involuntários e ideias as quais nos levam a tomadas de decisões que depois nos constrangem. Então, são estes momentos que determinam a premissa que todos nós somos neuróticos o que define é o grau que é esta neurose se manifesta.

    Se eu tivesse de descrever meu espaço mental, diria: “Sou uma pluralidade de pessoas psíquicas, geralmente normais, por vezes patológicas, empilhadas e ligadas entre si por um fio invisível que consolida minha unidade”.

     

    O “sujeito folhado”

    Essa ideia de um sujeito folhado, que venho expondo desde 1979, ajudou-me a explicar por que um psicótico grave, por exemplo, conserva regiões saudáveis em seu psiquismo. Ou, inversamente, por que um indivíduo perfeitamente normal nos seus relacionamentos cotidianos pode ficar circunstancialmente delirante – ou seja, localmente psicótico, quando está sob a influência de uma cena fantasiada patogênica. ( J.D Násio 2011-Pg.9, Jorge Zahar Editor Ltda)

     

    As doenças mentais e os transtornos mentais

    Aqui, pretendemos abordar que a maioria das doenças mentais são resultados da junção de vários fatores. E, trazem as suas várias formas de manifestações e reações, tanto no seu aparecimento repentino como no demorado ou silencioso. Ainda, falaremos também um pouco das doenças mentais e dos transtornos.

    Os transtornos mentais não deixam de ser doenças mentais. Estes, manifestam-se em sintomas que geram angústias e até incapacidade parcial ou total na vida pessoal, social, profissional e familiar do portador. Assim como nas doenças mentais, que tem em suas classificações:

    • discretos,
    • leves,
    • graves,
    • gravíssimos.

    Por falta de conhecimento e percepção, não damos à devida atenção aos sintomas discretos e aos leves, por achar que se trata de melindres. E, por isto, estas doenças mentais e transtornos podem se agravar para os quadros graves e gravíssimos, se tornando mais difíceis e até impossíveis de chegarem à cura.

     

    Afinal, como encarar as doenças mentais?

    Sabemos, através dos nossos estudos, que os transtornos mentais atingem igualmente homens e mulheres. Porém nos conduzem a entender que os homens têm mais problemas de tóxicos e dependência, personalidade antissocial. Já as mulheres, mais propensas à depressão e fobias – sem aqui demonstrar em quadros estatísticos, mas, simplesmente, dividindo estes dois grupos nas manifestações mais comuns.

    Assim, finalizando este trabalho, queremos destacar que um grande problema social são as doenças mentais e os transtornos mentais que consomem grande soma pecuniária do país. Muitas pessoas aprisionadas pelas correntes coercitivas destas patologias somáticas e patogênicas trazem angústias e sofrimento para as famílias que convivem diariamente com pessoas doentes mentalmente.

    E, além disso, famílias de baixa renda que não dispõe de condições financeiras para custear grandes despesas e que perdem a esperança de proporcionar uma vida mais confortável para seu ente querido.

    Referências bibliográficas

    Considerações sobre doenças mentais. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-cuidados-com-a-sa%C3%BAde-mental/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-doen%C3%A7a-mental

    Teorias de Freud. Disponível em https://psicoativo.com/2016/07/teorias-de-freud-resumo-teorias-freudianas.html

    O que são doenças mentais. Disponível em: http://www6.ensp.fiocruz.br/repositorio/resource/369773

    Significado de doenças mentais e transtornos. Disponível em: https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/doencas-mentais-e-comportamentais

    Quais são as doenças mentais e transtornos. Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/cid10/5224/f119_transtornos_mentais_e_comportamentais_devidos_ao_uso_de_opiaceos__transtorno_mental_ou_comportamental_nao_especificado.htm

     

    Este material sobre Doenças Mentais: um olhar da Psicanálise é de Nilson Belizário, concluinte do nosso Curso de Formação em Psicanálise Clínica (inscreva-se).

    One thought on “Doenças Mentais: um olhar da Psicanálise

    1. Isabel Cristina de Barros disse:

      Conteúdo ótimo, com uma abordagem simples e esclarecedora! Parabéns e obrigada.

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